O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), esclareceu nesta quinta-feira (18) detalhes sobre o investimento de R$ 59 milhões em medicamentos destinados à rede pública municipal de saúde. O gestor destacou que a logística de distribuição está funcionando normalmente, mas apontou que o maior desafio está na ausência de histórico de consumo dos medicamentos, o que compromete o controle mais preciso do sistema.
Segundo Brunini, os medicamentos não são entregues de uma só vez, mas de forma escalonada, conforme calendário estabelecido pela Secretaria Municipal de Saúde. “As unidades básicas não têm capacidade de armazenar toda a quantidade adquirida de uma vez. O abastecimento é semanal e segue planejamento para não comprometer a logística”, explicou.
O prefeito também ressaltou que a atual gestão adotou critérios rigorosos quanto ao prazo de validade dos produtos, exigindo que todos os medicamentos entregues tenham pelo menos dois anos de validade. “Não podemos correr o risco de ter medicamentos vencendo dentro da central de distribuição. O ideal é que eles cheguem próximos ao período de uso, garantindo eficiência e economia”, acrescentou.
Apesar de negar dificuldades na distribuição, Brunini admitiu que a falta de registros da gestão anterior impede que a atual administração tenha clareza sobre o padrão de consumo. “Ainda não fechamos um ciclo de um ano para consolidar dados. Só a partir disso será possível estabelecer parâmetros mensais e anuais de cada unidade. É esse histórico que permitirá estabilidade no planejamento”, afirmou.
O prefeito classificou como “falácia” as críticas sobre problemas no abastecimento e reforçou que tanto veículos quanto servidores da Prefeitura estão à disposição para garantir a entrega.
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