Após a prisão do agente penitenciário Edson Batista Alves, no último dia 21, outras mulheres o acusaram de agressão. Em entrevista ao HNT/Hipernotícias, uma das vítimas contou que o homem a teria obrigado a tatuar o nome dele em seu braço.
Edson foi preso pela Polícia Militar suspeito de manter a namorada e o filho dela de 6 anos, em cárcere privado durante uma semana, em um apartamento no bairro Alvorada, em Cuiabá. Além de proibir a mulher de sair da casa, o suspeito ainda teria quebrado o braço do menino.
Com a repercussão do caso outras vítimas denunciaram Edson, por violência sofrida durante relacionamento com ele. O agente responde a processos criminais em Pedra Preta, Alto Araguaia, Sinop, Rondonópolis e dois em Cuiabá. As ações são mantidas em segredo de justiça.
Uma das mulheres aceitou conversar com a reportagem do HNT/HiperNotícias. Ela contou que as vítimas criaram um grupo no WhatsApp para trocarem informações, além de prestarem apoio uma a outra.
"Todas enfrentamos problemas psicológicos, e com esse grupo uma pode ajudar a outra, pois passamos por momentos semelhantes", contou a mulher, que pediu para não ser identificada.
Das seis vítimas, pelo menos quatro, foram obrigadas a tatuar o nome de Edson. "Ele chegou em casa e falou que o tatuador estava marcado e era para seguir com ele. Era uma pressão psicológica enorme, sabia que se eu não aceitasse iria apanhar", contou a vítima.
Ela destacou ainda que o homem tinha ela como uma propriedade dele. "Era como se eu fosse um objeto que ele comprou e que teria que fazer tudo o que ele queria. Além disso, além das agressões ele fazia questão de humilhar, me obrigava por exemplo, a pedir perdão para ele, implorar para ficar com ele, para parar de apanhar", contou.
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