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Polícia Quinta-feira, 28 de Outubro de 2021, 07:11 - A | A

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Quinta-feira, 28 de Outubro de 2021, 07h:11 - A | A

CORRUPÇÃO NA SAÚDE

Vídeo mostra ex-secretário de Emanuel Pinheiro saindo de camburão na sede PF

Ele é um dos alvos da segunda fase da Operação Curare deflagrada nesta quinta-feira (28) que investiga atos de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo desvio de recursos públicos destinados à Saúde.

AMANDA DIVINA E LUIS VINICIUS
DA REDAÇÃO/ DO LOCAL

Um vídeo obtido pelo Hipernotícias mostra o momento em que o o ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Célio Rodrigues, chega na sede da Polícia Federal em Cuiabá para prestar depoimento. Ele é um dos alvos da segunda fase da Operação Curare deflagrada nesta quinta-feira (28) que investiga atos de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo desvio de recursos públicos destinados à Saúde.

Prefeitura de Cuiabá

Célio Rodrigues da Silva

 

LEIA MAIS: Ex-secretário de Saúde de Emanuel, Célio Rodrigues, é preso pela Polícia Federal

Nas imagens é possível ver o momento em que Célio chega na sede da Polícia Federal em uma viatura da polícia. Segundo as informações, o ex-secretário não estaria algemado. 

Além do dele, outro mandado de prisão também estaria sendo cumprido na cidade e mais um em Cutritiba (PR). Ao todo, serão cumpridos 13 mandados de busca e apreensão nas duas cidades.

Célio Rodrigues, que atuou na gestão de Emanuel Pinheiro, já havia sido alvo da ação na primeira fase, quando foi decretado seu afastamento da pasta.

Operação

Como apurado na primeira fase da Operação Curare, um grupo empresarial, que fornece serviços à Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá e que recebeu, entre os anos de 2019 e 2021, mais de R$ 100 milhões, manteve-se à frente dos serviços públicos mediante o pagamento de vantagens indevidas, seja de forma direta ou por intermédio de empresas de consultoria, turismo ou até mesmo recém transformadas para o ramo da saúde.

Após o ingresso dos recursos nas contas das empresas intermediárias, muitas vezes com atividades econômicas incompatíveis, os valores passavam a ser movimentados, de forma fracionada, por meio de saques eletrônicos e cheques avulsos, de forma a tentar ocultar o real destinatário dos recursos.

A movimentação financeira também se dava nas contas bancárias de pessoas físicas, em geral vinculadas às empresas intermediárias, que se encarregavam de igualmente efetuar saques e emitir cheques, visando a dissimulação dos eventuais beneficiários.

Paralelamente, o grupo empresarial investigado na primeira fase da Operação Curare promovia supostas “quarteirizações” de Contratos Administrativos, que viriam a beneficiar, em última instância, o servidor responsável pelas contratações com a Secretaria Municipal de Saúde e Empresa Cuiabana de Saúde Pública, incluindo o pagamento de suas despesas pessoais.

O nível de aproximação entre as atividades públicas e privadas dos investigados envolveu a aquisição de uma cervejaria artesanal, em que se associaram, de forma oculta, o então servidor público e o proprietário do grupo empresarial investigado.

Veja vídeo:

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