Uma sargento da Polícia Militar, de 45 anos, foi presa pela Força Tática da PM suspeita de estar comercializando uma arma na região central de Cuiabá na manhã desta quarta-feira (10). A Corregedoria Geral da Polícia Militar afirmou que vai instaurar o devido procedimento administrativo cabível para apurar a conduta da militar.
Conforme o boletim de ocorrência, os agentes da PM foram acionados por meio de denúncia anônima e informados de que uma mulher estava com uma arma e a levava para ser comercializada. Ao saberem da informação, os policiais conseguiram até localizar a mulher, que não reagiu.
Questionada sobre o armamento, uma pistola Imbel MD1, ela afirmou que a arma não tinha registro. Diante dos fatos, ela foi conduzida à Central de Flagrantes.
Por meio de nota, a Corregedoria Geral da Polícia Militar afirmou que vai instaurar o procedimento administrativo cabível para apurar a conduta da militar.
Audiência de custódia
O juiz Leonardo de Campos Costa e Silva Pitaluga concedeu liberdade provisória à militar sob o pagamento de fiança no valor de um salário mínimo.
Ela também foi proibida de frequentar bares. Segundo o magistrado, a militar não oferece risco à sociedade e por este motivo, a liberdade foi concedida.
"Assim, não há elementos suficientemente aptos a demonstrar que a sua liberdade coloca em risco a sociedade como um todo, notadamente a ordem pública expressamente tutelada na norma processual penal pátria (art. 312 do CPP). Nessa perspectiva, não estando presentes os fundamentos justificadores da prisão (art. 312 do CPP), há que se conceder a liberdade ao autuado, nos termos do art. 310, III do CPP. Além disso, as informações contidas nos autos demonstram ser suficientes e adequadas a fixação de medidas cautelares diversas da prisão, nos termos do art. 319 do Código de Processo Penal. Pelo exposto, CONCEDO a LIBERDADE PROVISÓRIA ao autuado, mediante a imposição das seguintes condições", diz o magistrado.
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