O delegado titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Caio Albuquerque, informou que há indícios de que os pais do policial militar Raylton Mourão tenham envolvimento no homicídio da personal trainer Rozeli da Costa Sousa Nunes, de 33 anos.
O crime foi praticado na manhã do dia 11 de setembro, em Várzea Grande, quando Rozeli estava a caminho do trabalho. Ela foi seguida pelo militar e um comparsa e executada com seis tiros. Raylton se entregou às autoridades no dia 21 de setembro, após 10 dias foragido.
Em depoimento, ele confessou ser o autor dos disparos e afirmou que o crime foi motivado por uma ação de indenização por danos morais, no valor de R$ 24 mil, movida por Rozeli em face da empresa do militar.
Os pais de Raylton foram ouvidos e a autoridade acredita que eles sabiam do plano do filho de matar a personal.
“Há fortes indicativos que eles (os pais do policial militar) tenham tido colaboração nessa empreitada criminosa. Em depoimento, nós constatamos vários apontamentos falsos declarados por eles. O que nos leva a crer que eles participaram, de certa forma, na ação criminosa realizada pelo filho”, disse o delegado.
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ITENS APREENDIDOS
Nesta segunda-feira (29), foram cumpridos três mandados de busca e apreensão em uma mecânica, uma residência e uma propriedade rural, todos situados na cidade de Rosário Oeste.
Uma picape Montana e moto Tornado, além de aparelhos celulares foram apreendidos. As investigações continuam para elucidação do caso. A moto, inclusive, foi utilizada pelo militar para monitorar a rotina de Rozeli dias antes do homicídio.
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