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Polícia Terça-feira, 19 de Agosto de 2025, 08:09 - A | A

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Terça-feira, 19 de Agosto de 2025, 08h:09 - A | A

155 ORDENS JUDICIAIS

Megaoperação mira esquema de estelionato que movimentou R$ 2 milhões em Cuiabá

Organização especializada em golpes virtuais e lavagem de dinheiro causou prejuízo de mais de R$ 2 milhões a vítimas em todo o país

DA REDAÇÃO

Equipe da Delegacia Especializada de Estelionato de Cuiabá, deflagrou na manhã desta terça-feira (19) a Operação Tertius, com o cumprimento de 155 ordens judiciais contra um grupo criminoso altamente estruturado, especializado em fraudes eletrônicas e lavagem de capitais. O esquema resultou em prejuízo superior a R$ 2 milhões às vítimas.  

As ordens judiciais, expedidas pelo Núcleo de Justiça 4.0 do Juiz das Garantias, incluem 19 mandados de prisão preventiva, 55 de busca e apreensão domiciliar, 31 medidas cautelares diversas de prisão, como uso de tornozeleira eletrônica, além de 50 bloqueios de contas bancárias dos investigados.  

A investigação começou em julho de 2022, após denúncia anônima sobre uma residência no bairro CPA 3, em Cuiabá, utilizada como “escritório do crime”. No local, os criminosos aplicavam o chamado “golpe do falso intermediário”, principalmente em plataformas de compra e venda de veículos na internet, como OLX e Facebook Marketplace.  

Segundo a apuração, o grupo publicou mais de 370 anúncios falsos, atingindo mais de 3.445 usuários. A estratégia incluía a utilização de fotos e especificações reais de veículos, oferecidos a preços abaixo do mercado para atrair vítimas.

O contato era feito pelo WhatsApp, com identidades falsas e narrativas elaboradas para induzir transferências via PIX, direcionadas a contas de “laranjas”.  

Em 2022, oito pessoas foram presas em flagrante durante buscas no imóvel denunciado. Mesmo assim, a organização continuou atuando, com registros de novos anúncios fraudulentos até este ano de 2025, o que reforça sua persistência nas atividades criminosas.

As investigações também revelaram indícios de ligação do grupo com facção criminosa atuante no estado, além de movimentações financeiras incompatíveis com a renda declarada, envolvendo uso de terceiros, empresas de fachada e transações em espécie, caracterizando lavagem de capitais.

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