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Polícia Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2025, 14:58 - A | A

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Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2025, 14h:58 - A | A

PRESOS NO AEROPORTO

Jovem nega envolvimento com crimes do namorado apontado como líder do CV

Companheira afirma desconhecer ligação do suspeito com facção e relata acreditar que ele atuava apenas em golpes virtuais

DA REDAÇÃO

A jovem Eduarda Souza Reis afirmou à Polícia Civil que desconhecia qualquer envolvimento do namorado, Thiago Henrique Alves de Oliveira, 33 anos, em crimes atribuídos ao Comando Vermelho. Segundo ela, acreditava apenas que ele “aplicava golpes na OLX”, já que passava longos períodos ao telefone. 

Thiago foi detido por equipes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) no Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, após desembarcar de um voo vindo de Natal (RN).

De acordo com os investigadores, o casal estava dentro da aeronave quando Thiago foi abordado. Ele teria tentado destruir o próprio celular durante a ação policial. No cumprimento do mandado de busca, foram apreendidos seis celulares e R$ 10 mil em espécie.

Questionado sobre o dinheiro, Thiago afirmou que o valor pertencia à companheira. Eduarda declarou que o montante era proveniente de programas sexuais e reforçou que sua renda fixa vinha do Bolsa Família.

Ela também disse acreditar que o namorado atuava em golpes virtuais: “Só via ele falar no meu telefone. Ele nem saía de casa. Eu acho que ele aplicava golpes na OLX. Eu não tenho conta, nenhuma conta no banco. Só tenho o Bolsa Família.”

O relacionamento, segundo ela, durava cerca de seis meses. Apesar disso, afirmou nunca ter visto Thiago sair para trabalhar. A Polícia aponta que o padrão de vida do casal não condizia com a renda declarada.

Eduarda foi liberada após prestar depoimento. Já Thiago permaneceu preso e é investigado por envolvimento em três homicídios ocorridos no bairro Jonas Pinheiro, em Cuiabá. Entre as vítimas estão Carlos Alberto Pereira e seu enteado, Uendel Felipe Pereira, mortos em setembro em um campo de futebol, além de Edson Amaral de Moura, conhecido como “Baleia”, executado no mesmo mês.

As autoridades também destacam que Thiago possui histórico criminal. Em 2016, ele foi detido após confessar participação em uma série de assaltos a agências do Sicredi em diversas cidades de Mato Grosso, além de roubos em Tapurah e Vilhena (RO), com prejuízo superior a R$ 1 milhão.

Após a morte de Gilmar Machado da Costa, durante a Operação Acqua Ilícita, Thiago passou a ser apontado como uma das lideranças da facção.

VEJA O VÍDEO

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