O Hospital Militar de Cuiabá voltou a locar o seu centro cirúrgico para o programa “Plástica pra Todos”, que atualmente é investigada por ter intermediado duas cirurgias plásticas que resultou na morte da esteticista Edléia Daniele Ferreira Lira, de 33 anos. A informação foi confirmada pelo diretor da unidade médica, coronel Kleber Duarte ao HiperNotícias.
No entanto, a equipe responsável pelos procedimentos em Ediléia continuam suspensas. O grupo é liderado pelo cirurgião plástico Eduardo Montoro e conta com um assistente, um anestesista, além da equipe de apoio composta, por um enfermeiro, um circulante e um instrumentador.
Edléia realizou a cirurgia de “redução de seios” e “lipoescultura”, no Hospital Militar, que não possui Unidade de Terapia Intensiva (UTI), no dia 10. De acordo com Duarte, a mulher começou a passar mal cerca de três horas após o procedimento e, logo depois, foi encaminhada ao Hospital Sotrauma, também na Capital.
Diante disso, Daniele foi transferida no início da noite de sexta-feira (11), depois de ter sido medicada. No entanto, ela sofreu várias paradas cardíacas e na sequência paralisia cerebral. Ela morreu na tarde de domingo. A cirurgia foi realizada por meio do programa “Plástica para Todos”.
Na segunda-feira (14), a coordenadoria do Hospital Militar suspendeu por tempo indeterminado os atendimentos do programa “Plástica pra Todos”. A decisão foi tomada pelos próprios diretores da unidade de saúde, após a morte da esteticista Edleia. Os diretores explicam que a suspensão acontece para que o hospital fique totalmente à disposição das forças policiais para que a morte da esteticista seja devidamente investigada. A unidade deixa claro que a interrupção dos atendimentos não se deve a erro médico, pois ainda não foi confirmada a verdadeira causa do falecimento de Edleia.
“O Hospital Militar se coloca totalmente à disposição das autoridades constituídas para total esclarecimento e suspende temporariamente o contrato nº 0205 (Contrato entre pessoa jurídicas de locação de centro cirúrgico com serviços de assistência médica em unidade de internações de baixa e média/baixa complexidade no Hospital Militar”, diz parte do trecho do documento da suspensão recebido pela HiperNotícias.
“Nós não vemos motivo para continuar com a suspensão de todo o programa, pois o hospital ainda continua realizando outros procedimentos de cirurgias plásticas. No entanto, a equipe que realizou a cirurgia ainda continua suspensa para que os casos continuem sendo investigados”, explicou Duarte à reportagem.
Contudo, o oficial disse que as cirurgias do programa ainda não foram remarcadas e ainda não tem data para serem realizadas.
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