José Edson Galdino Santos, de 25 anos, suspeito de matar a ex-companheira Lorrane Cristina de Lima a facadas, foi indiciado pela Polícia Civil pelos crimes de feminicídio majorado, ocultação de cadáver e estupro. A denúncia foi encaminhada ao Poder Judiciário nesta segunda-feira (25). O crime foi praticado no dia 13 de março, em Diamantino (182 km de Cuiabá).
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Lorrane foi morta com requintes de crueldade após se recusar a entregar o celular desbloqueado ao acusado, que queria ler as conversas no WhatsApp dela. O corpo ficou trancado na residência onde ocorreu o crime junto com os filhos da vítima, de 5 e 7 anos.
Depois de cometer o crime, o suspeito fugiu e foi preso no município de Rurópolis, no Pará, tentando comprar uma passagem de ônibus na rodoviária, no dia 19 de março.
Em depoimento, José confessou o crime. Ele disse que, durante a madrugada, após Lorrane negar a entrega do celular desbloqueado ao acusado, ele começou a agredi-la. Ela foi morta com ao menos 12 facadas, no tórax e nas costas.
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Depois de matá-la, o acusado disse às crianças que iria comprar remédios para Lorrane, trancou a residência e fugiu.
Um laudo preliminar confeccionado pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) apontou que o acusado pode ter cometido necrofilia, ou seja, mantido relação com Lorrane depois de tê-la assassinado.
Segundo o delegado de Diamantino, Marcus Bruzzi, a vítima foi encontrada caída no quarto com as pernas abertas, com a peça íntima de lado e apresentava secreção nas partes íntimas, além de pequenas lesões na região. José, no entanto, negou ter cometido o ato.
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