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Polícia Quarta-feira, 29 de Maio de 2019, 11:40 - A | A

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Quarta-feira, 29 de Maio de 2019, 11h:40 - A | A

OPERAÇÃO MANTUS

Ex-comendador João Arcanjo usava empresa que trabalhava para lavar dinheiro, diz delegado

FERNANDA ESCOUTO

Em coletiva à imprensa nesta quarta-feira (29), um dos delegados responsáveis pela Operação Mantus, que prendeu João Arcanjo Ribeiro, afirmou que o endereço da principal empresa envolvida no esquema de lavagem de dinheiro, a Colibri, ficava no estacionamento do prédio onde o ex-comendador trabalhava.

Alan Cosme/HNT/HiperNoticias

Opera??o Mantus/Jo?o Arcanjo Ribeiro

 

João Arcanjo ficou preso 15 anos na Penitenciária Central do Estado (PCE) em Cuiabá e em fevereiro de 2018 começou a cumprir o regime em semiaberto. Dentre as medidas cautelares impostas pela Justiça ao ex-comendador, foi o uso de tornozeleira eletrônica e a indicação de um trabalho fixo. 

Conforme o delegado Luiz Henrique Damasceno, da Delegacia Fazendária (Defaz), as investigações que iniciaram em agosto de 2017 conseguiram descortinar duas organizações criminosas que comandavam o jogo do bicho em Mato Grosso, e que movimentaram em um ano, apenas em contas bancárias, mais de R$ 20 milhões.  As empresas usadas para lavagem de dinheiro eram a Colibri, de João Arcanjo e seu genro Giovanni Zem Rodrigues e a Elo, do empresário Frederico Müller Coutinho.

“Quando ele [Arcanjo] saiu da prisão, verificamos atos, um diálogo dele mesmo, envolvido com a administração da principal empresa alvo, onde foram encontradas essas anotações de jogo do bicho. Essa empresa funciona no estacionamento do prédio, onde ele cumpre pena no regime semi-aberto”, disse Damasceno.

“É óbvio que muita coisa é movimentada em dinheiro vivo, jogo do bicho é recolhimento todo dia. Esse então não é um valor total, mas em um ano essa é a estimativa”, completou o delegado, ressaltando que uma terceira organização tentou entrar na disputa, mas foi alvo de atentados e acabou desistindo.

 A Operação Mantus cumpre 63 mandados judiciais, sendo 33 de prisão preventiva e 30 de busca e apreensão domiciliar, expedidos pelo juiz da 7ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá, Jorge Luiz Tadeu.

As ordens judiciais estão sendo cumpridas em Cuiabá, Várzea Grande e em mais 5 cidades do interior do Estado. 

 

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