Policiais do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), que prenderam o ex-secretário adjunto da Casa Civil Wanderson de Jesus Nogueira, encontraram R$ 20 mil, em maços de R$ 50 e R$ 100, na mochila do homem. O suspeito foi preso na noite de quinta-feira (24), em frente ao seu edifício, localizado na Avenida Historiador Rubens de Mendonça (Av. do CPA).
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Conforme informações do auto de prisão em flagrante, Wanderson deixou as dependências da Casa Civil e parou em frente ao condomínio em que mora. Na sequência, ele foi abordado pelos policiais e próximo a ele foi encontrada uma mochila.
Na bolsa, os agentes encontraram R$ 20 mil em espécie. Ao ser questionado, Wanderson admitiu ter recebido, pouco antes, de Thiago Ronchi, da TMF Construções e Serviços Eireli. A empresa foi beneficiada por Wanderson em contratos cujo processo licitatório comprovou-se irregularidades ressaltando que, na quarta-feira (23), a empresa recebeu pagamento do Estado.
Após diversas alegações evasivas sobre a origem do dinheiro, segundo o Gaeco, Wanderson disse que recebeu a quantia de Thiago porque estaria negociando um imóvel onde funcionaria a empresa “Gelo Mais”.
Entretanto, o empreendimento não está mais no nome de Wanderson. Além disso, o local, de acordo com o Ministério Público, trata-se de uma obra inacabada.
Na sequência, foi dado voz de prisão a Wanderson. Ele foi encaminhado à sede do Gaeco para prestar depoimento. Nesta sexta-feira (25), ele deverá passar por audiência de custódia virtual. O procedimento será feito de modo online devido à pandemia do coronavírus.
Wanderson deverá responder por crime de corrupção. Até a publicação da matéria, a reportagem não havia conseguido contato com a defesa do ex-servidor.
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