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Polícia Quarta-feira, 31 de Janeiro de 2024, 11:57 - A | A

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Quarta-feira, 31 de Janeiro de 2024, 11h:57 - A | A

DÉJÀ VU E ODISSEIA

Empresário e advogado são presos em operações que apuram sonegação de R$ 370 milhões

Também foi cumprido o sequestro de bens incluindo mansões, veículos, embarcações e o bloqueio de contas das pessoas investigadas, com o objetivo de reparar o dano ao erário

DA REDAÇÃO

O empresário Bruno Cicaroni Alberici e o advogado Elisandro Nunes Bueno foram presos preventivamente nesta quarta-feira (31) durante a deflagração das operações “Déjà Vu” e “Odisseia” que busca desmantelar dois grupos criminosos que causaram prejuízos aos cofres públicos que ultrapassam os R$ 370 milhões, por meio de diversas fraudes fiscais relacionadas ao ICMS.

Os fatos são investigados pela Delegacia Fazendária e pela 14ª Promotoria de Justiça, que peticionaram ao Poder Judiciário por diversas medidas cautelares, sendo deferidas pelo Núcleo de Inquéritos Policias o sequestro de bens, bem como a expedição de 24 mandados, incluindo de prisões e buscas. 

Além da criação de diversas empresas de fachada, na operação Odisseia ficou constatado que o grupo criminoso se valeu de ardil para induzir ao erro o Poder Judiciário, obtendo liminares indevidas, com o escopo de fraudar a fiscalização e lesar os cofres públicos.

LEIA MAIS: Duas operações miram quadrilhas que lucraram R$ 370 milhões com sonegação fiscal em MT

Na mesma operação, foi observada a utilização de dados cadastrais de contadores já falecidos, fato que tinha o objetivo de dificultar e responsabilizar o verdadeiro responsável contábil que operava para a organização criminosa. 

Já na operação Déjà vu, assim como na operação Odisseia, identificou-se a criação de diversas empresas registradas em nome de laranjas, com a intenção de viabilizar a sonegação de impostos, muito provavelmente mascarando a origem real dos produtos e o produtor rural responsável de fato pela expedição da nota fiscal.

Dentre os bens sequestrados estão mansões, veículos, embarcações e o bloqueio de contas das pessoas investigadas, com o objetivo de reparar o dano ao erário.

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