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Polícia Quinta-feira, 14 de Março de 2024, 10:10 - A | A

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Quinta-feira, 14 de Março de 2024, 10h:10 - A | A

OPERAÇÃO GRAVATAS

Delegado revela que advogados passavam informações em tempo real a faccionados presos

Na casa de uma das advogadas presas na última terça-feira, a polícia encontrou cerca de R$ 100 mil em espécie, sobre os quais ela não soube apontar a origem

THIAGO STOFEL
Da Redação

O delegado de Tapurah (389 km de Cuiabá), Guilherme Pompeu, relatou, em entrevista coletiva para a imprensa local, que os advogados presos na “Operação Gravatas”, deflagrada na última terça-feira (12), passavam informações em tempo real para as lideranças do Comando Vermelho que estão presas em penitenciárias de Cuiabá e Várzea Grande.

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“Os faccionados que estão em presídidos sabiam, em tempo real, o que aconteceu na rua. Chegou ao ponto de ter a foto de nossa viatura de dentro de uma casa em Tapurah e o advogado já ter acesso a essa imagem e mandar para as lideranças” disse o delegado.

Guilherme ainda contou que os advogados faziam a intermediação das lideranças e faccionados do lado de fora do presídios. Além disso, eles ainda sempre atuavam nas ocorrências em que algum membro da facção era preso. Ele ainda destaca que, de forma surpreende, eles sempre chegavam em uma velocidade bastante impressionante.

“A investigação aponta que os advogados não atuaram na defesa do direito na essência que está previsto em nossa Constituição. A relação entre eles não era ética, condizente com a profissão”, concluiu.

O policial militar Rodrigo Qualio também foi preso acusado de ser a pessoa que repassa os boletins de ocorrência para os juristas.

Em audiência de custódia realizada na terça-feira (12), os advogados Tallis de Lara Evangelista, Hingrytti Borges Mingotti e Roberto Luís de Oliveria tiveram suas prisões mantidas, junto do policial militar.

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Já a advogada Jessica Daiane Marostica, que também foi presa durante a ação policial, teve a prisão temporária convertida em domiciliar e segue em cumprimento com medidas cautelares. Na casa da suspeita, a polícia apreendeu R$ 100 mil em espécie, que ela não soube dizer a origem.

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