O delegado de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHHP) de Cuiabá, Nilson Farias, disse não acreditar que Gersino Rosa dos Santos, 43 anos, dono da Nenê Games, no Shopping Popular, tenha envolvimento com a morte de Girlei Silva, de 31 anos, conhecido pelo apelido de "Maranhão". No entanto, não descarta a hipótese do envolvimento do Nenê no homicídio de Maranhão e irá investigar essa possibilidade. Maranhão era filho Jocilene Barreiro, de 60 anos, e irmão de Wanderley Barreiro, de 31 anos, acusados de mandarem matar o empresário por vingança e fazerem "justiça com as próprias mãos".
"Foi uma vingança com as próprias mãos. No entanto, a investigação do caso Gersino está correndo aqui no Delegacia de Homicídios e até o presente momento nós não tínhamos o Nenê, que foi a vítima, como suspeito [da morte de Maranhão]. A princípio, pode ser que nem tenha sido ele [Gersino mandante da morte de Maranhão]. E, infelizmente, por uma avaliação precipitada, acabou pagando com a própria vida por algo que talvez nem tenha cometido", declarou Nilson Farias.
Conforme o delegado, a família de Maranhão é cigana e, por este motivo, viajam para muitos lugares e estados. Ainda conforme a polícia, numa viagem para Uberlândia (MG), conheceram Silvio Peixoto Júnior, de 26 anos, contratado pela quantia de R$ 10 mil para matar Gersino. O disparo feito pelo executor acabou atingido o funcionário do Shopping Popular, Cleyton de Oliveira, de 26 anos, que não tinha nenhum envolvimento com o caso.
"Identificamos no caso que, 14 dias antes desse homicídio [Nenê], o filho dessa senhora [Jocilene] e o irmão [Wanderley] desse rapaz [Maranhão] foi assassinado. Então, devido a eles acreditarem que quem mandou matar ou quem mandou foi a vítima do Shopping Popular e eles contrataram essa pessoa [Silvio] [...] para executar", disse o Nilson Farias. Conforme o delegado, até o momento, não foi constatado que Gersino tenha tido envolvimento com facção criminosa.
Ainda conforme o delegado, todos os suspeitos, Jocilene Barreiro, Wanderley Barreiro e Silvio Peixoto, serão, até o momento, acusados de homicídio qualificado pela impossibilidade de defesa da vítima e também qualificado pelo crime praticado por meio de recompensa.
"Tem dois qualificadores e também a questão de ser um duplo homicídio. Então, eles respondem dobrado pelo caso", finalizou.
Mãe e filho trazidos de Campo Grande (MS) passam por audiência de custódia nesta sexta-feira, em Cuiabá.
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