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Polícia Segunda-feira, 06 de Novembro de 2023, 11:54 - A | A

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Segunda-feira, 06 de Novembro de 2023, 11h:54 - A | A

TORTURADOS E EXECUTADOS

Corpos de maranhenses foram enterrados em possível cemitério clandestino de facção, dispara delegado

Buscam ocorreram em uma região do Contorno do Leste, mas, até o momento, nenhum cadáver foi localizado

THIAGO STOFEL
Da Redação

O delegado Caio Albuquerque, da Delegacia de Proteção à Pessoa de Cuiabá, disse na manhã desta segunda-feira (5) que as investigações apontam que os maranheses mortos a mando de uma facção criminosa na cidade foram enterrados no Contorno do Leste, em Cuiabá, pois o local se trata de um cemitério clandestino designado pelo grupo. As vítimas Tiago Araújo, 32 anos, Geraldo Rodrigues, 20 anos, Clemilton Barros Paixão, 20 anos, e Paulo Weverton Abreu da Costa, 23 anos, desapareceram há cerca de dois anos, quando foram sequestradas de dentro de casa, no bairro Renascer.

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“Durante todo o período da investigação, com todos os relatos de testemunhas e também de alguns suspeitos, aponta que os maranhenses foram torturados em uma residência próximo do local que estávamos, cerca de 1 quilometro, e, em seguida, foram enterrados naquela região, que devido a outras investigações, é um lugar conhecido e por este motivo, a polícia acredita que se trata de um cemitério clandestino”, disse o delegado.

A autoridade policial ainda destacou que as buscas irão continuar e novas serão feitas. Acredita que, muito provavelmente, a polícia vai encontrar não somente os restos do maranhenses, mas também de outros cadáveres.

“A polícia já tem informações de outras localizações e que, em breve, serão feitas novas buscas. Porque, embora os corpos das vítimas não tenham sido encontrados, não existe nenhuma dúvida sobre o sequestro, a tortura e a morte dos maranhenses”, completou Caio.

Na época da “Operação Kalypto”, deflagrada em janeiro deste ano, oito membros da facção criminosa foram presos, sendo eles Vinicius Barbosa da Silva (Melancia), Cleiton Ozorio Carvalho Luz (Mané), Cleison Thiago Xavier dos Santos Luz, Marcelo Wagner Cruz de Oliveira (Macaco), Igor Augusto da Silva Carvalho (Barbado), Wanderson Barbosa da Cruz, Erickelly de Jesus Albernaz e Leonidas Almeida de Jesus (Léo Maconha).

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TRIBUNAL DO CRIME

As mortes foram ordenadas por uma facção, que determinou um ‘tribunal do crime’ porque julgou que as vítimas pertenciam a outro grupo rival e, desta forma, resolveram assassinar os rapazes - dois irmãos, um cunhado e um amigo, que desapareceram das respectivas residências, no Jardim Renascer, no dia 2 de maio de 2021.

A investigação, coordenada pelo delegado Caio Fernando Albuquerque, reuniu diversas informações coletadas durante inúmeras diligências realizadas na Capital e também no estado do Maranhão, que levaram à identificação dos envolvidos na execução dos quatro rapazes.

Além de condenar as quatro vítimas a um tribunal da facção, os integrantes da organização criminosa também coagiram familiares das vítimas, que foram obrigados a ir embora de Cuiabá porque receberam ameaças de morte.

A investigação apurou que as vítimas foram cruelmente mortas - sofreram decapitação, amputação dos dedos e uma delas foi atingida por um disparo no peito. Outras duas foram mortas com disparos na nuca.    

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