A Polícia Civil concluiu nesta quarta-feira (15) o inquérito da “Operação Kalypto”, que investiga os sequestros e assassinatos de quatro vítimas do estado do Maranhão, mortas há quase dois anos na Capital. Oito investigados foram indiciados pelos crimes de sequestro, homicídio qualificados, ocultação de cadáver e integração de organização criminosa. Os cadáveres das vítimas, porém, não foram localizados até o momento.
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Dos nove mandados de prisão temporária decretados na deflagração da operação, oito foram cumpridos. O delegado responsável pelo inquérito, Caio Fernando Albuquerque, representou à Justiça pela conversão das prisões temporária em preventivas. Um dos autores dos crimes, Gabriel Ítalo da Silva Costa, está com a prisão decretada e é procurado pela Polícia Civil.
Os presos indiciados são Vinicius Barbosa da Silva (Melancia), Cleiton Ozorio Carvalho Luz (Mané), Cleison Thiago Xavier dos Santos Luz, Marcelo Wagner Cruz de Oliveira (Macaco), Igor Augusto da Silva Carvalho (Barbado), Wanderson Barbosa da Cruz, Erickelly de Jesus Albernaz e Leonidas Almeida de Jesus (Léo Maconha).
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As vítimas Tiago Araújo, 32 anos, Geraldo Rodrigues, 20 anos, Clemilton Barros Paixão, 20 anos, e Paulo Weverton Abreu da Costa, 23 anos, desapareceram há cerca de dois anos, quando foram sequestradas de dentro de casa, localizada no bairro Renascer, em Cuiabá. Porém, os corpos seguem desaparecidos.
As investigações para apurar o desaparecimento das vítimas tiveram início pelo Núcleo de Pessoas Desaparecidas da DHPP, onde foram apuradas diversas informações que colaboraram com as investigações posteriores. As investigações preliminares foram encaminhadas ao cartório da delegacia responsável por apurar homicídios com indicativos de praticados por organizações criminosas.
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“Foi um caso complexo, inicialmente porque não havia (e ainda não há) os corpos, necessário à materialidade direta. Além disso, como ocorre nesse tipo de crime, muitas pessoas não quiseram dar informações. Contudo, conseguimos trazer para o inquérito corajosos depoimentos de familiares, ouvidos no Maranhão, para onde foram ‘tocados’ pelos criminosos, logo após os homicídios. Desta família, em Cuiabá, só ficaram os restos mortais. Outros ricos depoimentos foram coletados e subsidiaram o desfecho alcançado na investigação”, apontou o delegado Caio Fernando.
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