O início de 2024 ficou marcado por diversas execuções por conta da guerra entre facções criminosas no município de Rondonópolis (212 km de Cuiabá) e cidades vizinhas. O comandante da Polícia Militar de Mato Grosso, coronel Alexandre Mendes, destacou que esse movimento é natural por parte das organizações, mas que a polícia já conseguiu identificá-lo e coibir o poder de ação dos criminosos.
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Ao longo de 2023, o município de Sorriso (397 km de Cuiabá) ficou conhecido por registrar inúmeros casos de homicídio por conta da guerra de facções que buscavam conquistar territórios para o tráfico de drogas e, por conta disso, Mendes destacou o reforço policial na região para o combate às facções.
“Essas organizações criminosas estão sempre em constantes brigas por território. Ano passado, Sorriso sofreu muito com isso e, por conta disto, foi feito um grande reforço policial na região, além de diversas operações que buscaram enfraquecer financeiramente as facções. Este trabalho gerou bons frutos, pois vimos ainda no passado uma diminuição nos homicídios registrados no município de região”, enfatizou.
Em seguida, o coronel falou sobre a ação das facções criminosas e a busca por cada vez mais território voltado ao tráfico de drogas.
“Sabemos que as facções, elas se movimentam e estão sempre em busca destes pontos para vender drogas, trafegar armas e outros crimes. Então, é natural este tipo de movimento por parte dessas organizações. Cabe à polícia sempre identificar esse movimento e coibir para que população se sinta cada vez mais segura, contra essas organizações que deveriam estar atrás das grades”, frisou Mendes.
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MORTE DE POLICIAL
Um dos casos de maior repercussão que ocorreu na região foi o assassinato do policial Djalma da Silva, no dia 22 de janeiro. O agente foi morto enquanto caminhava em plena luz do dia em frente a um ginásio de esportes.
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As investigações apontaram que o policial foi assassinado por estar envolvido em uma ocorrência de combate a uma organização criminosa em que um faccionado acabou morrendo em confronto.
Um dos suspeitos foi preso, mas a polícia informou que o crime teve a participação de outros faccionados que ainda não foram encontrados.
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