Juiz do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o Dr. Sebastião de Arruda Almeida informou à coluna, gentilmente, que não há nenhuma relação do seu voto-vista no processo de cassação da diplomação do suplente de deputado Gilmar Fabris (PSD) com o fato de sua irmã Conceição de Arruda Almeida ter sido convocada pelo Governo do Estado para o cargo de Investigador da Polícia Judiciária Civil, por meio de ordem judicial. O concurso é de 2005, e um grupo de quase 100 candidatos – entre os quais Conceição – ganhou na justiça o direito de ser convocado. Conceição está lotada na Diretoria de Interior da Polícia Civil, em Cuiabá. “Não vejo nenhuma relação entre os dois fatos”, frisou.
Quanto ao julgamento, Sebastião de Arruda revelou à coluna que solicitou mais documentos do processo nesta quinta, relativos à prestação de contas de Gilmar Fabris, antes de formular o seu voto. “Vou votar com a máxima transparência, mas ainda preciso analisar mais detalhadamente os cheques guarda-chuva, para ver se há irregularidades que justifiquem medida tão drástica”, afirmou. Com isso, o julgamento da cassação de Fabris, que está no exercício do cargo, ficará para a próxima semana. O placar está 5 a 0. Em tese, o voto de Sebastião de Arruda não altera o placar, a menos que, na hipótese de ele votar contra a cassação, seus argumentos convencerem ao menos três dos quatro vogais a reformarem seus votos anteriores, o que é permitido.
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