Prestes a completar o prazo da licença de 30 dias de Leonardo Campos da presidência da Seccional da OAB de Mato Grosso, a presidente em exercício, Gisela Cardoso, praticamente não deu o ar da graça - mantendo uma atuação absolutamente tímida e discreta no exercício do cargo. Sobretudo quando se leva em conta que Gisela é a segunda mulher a ocupar o cargo – a primeira foi a hoje desembargadora Maria Helena Póvoas, nos anos de 1993 a 1997. Uma rápida pesquisa no site da OAB mostra, por exemplo, que das 41 matérias publicadas no site da instituição, Gisela apareceu em menos de meia dúzia. Nem a notícia de sua posse foi postada no site!
Enquanto isso, a coluna recebeu documentos, de forma anônima, indicando que o presidente licenciado continuou tomando as principais decisões da instituição após a sua licença, sendo consultado recorrentemente para decidir desde assuntos corriqueiros até temas mais proeminentes.
No caso da indicação de dois advogados para compor o Pleno do Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Mato-grossense de Tênis de Mesa, por exemplo, os documentos mostram que Leonardo pede não apenas informações detalhadas sobre os nomes, reclama da própria federação já tê-los indicado, pede fotos dos advogados e ainda uma reunião presencial antes de decidir. A presidente em exercício se limita a dizer que conhece um deles. Até que finalmente Leonardo dá seu “ok”.
Já em outro caso, onde são discutidas minutas de um Acordo de Cooperação Técnica e Plano de Trabalho ACT INSS, Leonardo chega a brincar com a situação com uma funcionária da presidência da OAB. “Ei, estou de licença e não destituído, portanto, Gisela é a presidente em exercício”, diz ele, muito provavelmente depois de pedir que fosse inserido um “Em Exercício” na assinatura Gisela Cardoso como Presidente da OAB em algum documento da minuta.
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