A Casa Branca reivindicou o crédito pelas detenções. A maior parte foi presa por dirigir alcoolizada, por não ter documentos e por resistência à prisão. Um indivíduo foi preso por ter um mandado pendente por agressão. Sete armas de fogo ilegais foram apreendidas.
Mais de 1.450 policiais participaram do primeiro dia de mobilização, metade era de agentes do departamento de polícia da cidade. Apenas 30 eram soldados da Guarda Nacional, de um total de 800 que foram mobilizados e devem chegar a Washington nos próximos dias.
Congresso
"Vamos apresentar um projeto de lei sobre crimes, que inicialmente se aplicará a Washington", disse Trump. "Vamos usar a lei como exemplo positivo e pediremos prorrogações, porque não se pode fazer nada em 30 dias. Vamos fazer algo que servirá de farol para Nova York, Chicago, Los Angeles e outros lugares em todo o país."
O Senado e a Câmara dos Deputados, no entanto, estão em recesso e só devem retornar aos trabalhos no dia 2 de setembro. Ontem, Trump sugeriu outras opções para estender o controle sobre a polícia da capital. "Se for uma emergência nacional, podemos fazer isso sem o Congresso", disse.
A prefeita democrata de Washington, Muriel Bowser, vinha buscando uma relação cordial com Trump, mas mudou seu tom desde a intervenção. Ontem, ela pediu aos moradores que "protejam a autonomia da cidade" e trabalhem para eleger uma Câmara dos Deputados democrata, em 2026, para "conter o impulso autoritário" da Casa Branca.
Crime real
Em sua cruzada contra o crime - que atingiu o nível mais baixo em 30 anos na capital -, Trump cita sempre as maiores cidades americanas (Chicago, Nova York e Los Angeles), mas ignora as regiões metropolitanas onde o crime realmente é mais grave, como St. Louis, no Missouri, New Orleans, em Louisiana, e Anchorage, no Alasca. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
(Com Agência Estado)
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