Esses planos ocorrem em um momento importante na guerra total lançada por Moscou há quase três anos e meio. Uma nova investida russa para capturar mais território ucraniano colocou as defesas de Kiev, já desfalcadas, sob forte pressão, e mísseis e drones russos estão bombardeando cidades ucranianas . Os esforços diplomáticos liderados pelos EUA para encontrar um acordo de paz, entretanto, estagnaram.
"Qualquer atraso ou hesitação em apoiar as capacidades de defesa da Ucrânia só encorajará o agressor a continuar a guerra e o terror, e não a buscar a paz", disse o Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia na quarta-feira.
O Ministério da Defesa afirmou não ter recebido nenhuma notificação oficial dos EUA sobre a suspensão ou revisão dos cronogramas de entrega acordados. Autoridades solicitaram uma ligação telefônica com seus homólogos americanos para verificar o status de itens específicos no processo, informou o Ministério em um comunicado.
À medida que Washington se distancia dos esforços de guerra da Ucrânia sob o comando do presidente americano Donald Trump, uma responsabilidade maior recaiu sobre os países europeus para pressionar a Rússia.
O presidente francês, Emmanuel Macron, e o presidente russo, Vladimir Putin, realizaram na terça-feira sua primeira conversa telefônica direta em quase três anos. O gabinete de Macron informou que, durante a conversa de duas horas, o líder francês ressaltou o "apoio inabalável da França à soberania e integridade territorial da Ucrânia" e pediu um cessar-fogo.
(Com Agência Estado)
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