"Por meio de seus cargos na AQAH, esses funcionários buscaram ofuscar os interesses do Hezbollah em transações aparentemente legítimas com instituições financeiras libanesas", disse o vice-secretário do Tesouro, Michael Faulkender.
Segundo o Tesouro, os alvos da medida operavam "em funções críticas" para a AQAH e "alguns estão ligados à instituição há mais de duas décadas". Além de cargos administrativos, eles abriram contas bancárias conjuntas e movimentaram milhões de dólares em nome do Hezbollah, utilizando métodos semelhantes aos de "banqueiros-sombra" anteriormente sancionados, diz o comunicado.
Entre os sancionados estão Nehme Ahmad Jamil, chefe dos departamentos de auditoria e negócios da AQAH e coproprietário da empresa Tashilat SARL, também sancionada; Issa Hussein Kassir, responsável por logística; e Samer Hasan Fawaz, diretor de administração. O Tesouro também identificou envolvimento direto desses indivíduos com compra de ouro, gestão de contas bancárias em nome do Hezbollah e apoio a instituições financeiras já sancionadas, como o Jammal Trust Bank.
As sanções foram impostas com base em ordem executiva que trata de indivíduos e entidades ligados ao terrorismo global. "A medida reforça o compromisso do Tesouro em apoiar os esforços do novo governo libanês para limitar a influência do Hezbollah, num momento em que entidades como a AQAH continuam a enfraquecer a já frágil economia libanesa", afirma o comunicado.
(Com Agência Estado)
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