O governo da Alemanha, em publicação no X, classificou a suposta decisão iraniana de restringir a colaboração com a AIEA como um gesto que "elimina qualquer possibilidade de supervisão internacional" e "envia uma mensagem devastadora".
Araghchi rejeitou a acusação e esclareceu que, por razões de segurança, a cooperação do Irã com a AIEA passará a ser conduzida por meio do Conselho Supremo de Segurança Nacional, "motivada pelos ataques ilegais às nossas instalações nucleares em Israel e pelos EUA".
"O apoio explícito da Alemanha ao ataque ilegal de Israel ao Irã, incluindo locais nucleares protegidos, foi um trabalho sujo feito em nome do Ocidente", afirmou o ministro. Segundo ele, a Alemanha também "apoiou vergonhosamente o ataque ilegal dos EUA contra instalações nucleares iranianas, em violação do direito internacional".
Araghchi ainda disse que os iranianos já estavam indignados com o "apoio em estilo nazista da Alemanha ao genocídio em Gaza" e com a colaboração de Berlim na guerra do Iraque contra o Irã, ao fornecer materiais para armas químicas. Para ele, o recente apoio alemão aos bombardeios em solo iraniano "aniquilou a noção de que o regime alemão abriga qualquer coisa além de malícia em relação aos iranianos"
(Com Agência Estado)
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