Takaichi afirmou que trabalhará imediatamente para conter o aumento de preços no Japão, ao mesmo tempo em que se concentra nos desafios diplomáticos e de segurança. Neste sentido, ela classificou a aliança com os EUA como sua "prioridade máxima". A provável premiê japonesa disse respeitar todas as tarifas e investimentos acordados entre Tóquio e Washington na gestão de seu antecessor, Shigeru Ishiba, apesar de ter criticado as negociações na época.
Takaichi reiterou a importância de cooperar também com parceiros regionais, como a Coreia do Sul, Austrália e as Filipinas, para ampliar o papel do Japão em conquistar um indo-pacífico aberto e livre.
Segundo veículos da mídia internacional, Takaichi revelou vários planos para cortar impostos e aumentar subsídios, mas disse entender "a importância da prudência fiscal" e a responsabilidade do governo em conduzir a política fiscal. Ela também disse que o governo detém responsabilidade pela política monetária e que o papel do BoJ é encontrar os métodos para conduzir essa política, considerando a fragilidade da economia e do avanço salarial.
Takaichi é conhecida como protegida do ex-primeiro-ministro Shinzo Abe e defensora do expansionismo fiscal, além de ser admiradora da ex-primeira-ministra do Reino Unido, Margaret Thatcher.
Ultra-conservadora, Takaichi também frequenta o controverso Santuário Yasukuni, em Tóquio, símbolo do militarismo do Japão na Segunda Guerra Mundial. Visitas de políticos japoneses ao santuário costumam gerar tensões diplomáticas, particularmente com a China e a Coreia do Sul. Mas, na coletiva, Takaichi minimizou preocupações e disse que este não deve ser um problema, afirmando que pensará sobre como "demonstrará respeito aos mortos pela guerra e rezará por paz".
"Agora que o LDP tem sua primeira presidente mulher, o cenário mudará um pouco", disse Takaichi, enquanto experimentava a cadeira da presidência.
(Com Agência Estado)
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