"Vou votar em Trump", disse Haley em evento do Hudson Institute, think tank com sede em Washington. "Seria inteligente Trump se dirigir às milhões de pessoas que votaram em mim e que continuam a apoiar-me, e não partisse do princípio de que vão simplesmente estar com ele. E eu espero sinceramente que ele faça isso", acrescentou, ponderando que a transferência de votos não deve ser automática.
Ex-embaixadora dos Estados Unidos na ONU e ex-governadora da Carolina do Sul, Nikki Haley sofreu derrotas em série nas primárias. Sem conseguir o impulso que precisava, ela abandonou a disputa interna do Partido Republicano há dois meses, deixando o Donald Trump com o caminho livre para a nomeação mas não o apoiou automaticamente.
Na época, ela destacou que seria responsabilidade dele conquistar os seus apoiadores. Haley chegou a dizer que sempre apoia o candidato republicano, mas que tomaria a sua própria decisão e não seguiria "a multidão" - uma citação à ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher.
No primeiro pronunciamento público depois de retirar a candidatura, ela disse que Trump "não é perfeito", mas que Joe Biden, candidato à reeleição, "tem sido uma catástrofe". Haley fez várias críticas à política externa do democrata e a forma como o governo tem lidado com a fronteira com o México.
A campanha de Donald Trump não respondeu ao pedido de comentário.
A campanha de Joe Biden, do outro lado, tenta conquistar os apoiadores de Nikki Haley, que considera os verdadeiros indecisos. Discretamente, sua equipe organiza o grupo de Republicanos com Biden que eventualmente deve se concentrar nos eleitores de Nikki Haley em Estados decisivos para eleição de novembro, disseram pessoas que tem conhecimento sobre o plano mas não estão autorizadas a discuti-lo publicamente.
(Com Agência Estado)
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.