Construída em 1867 para o comércio de grãos e minérios, a embarcação afundou em 15 de setembro de 1886, próximo ao Porto de Baileys, enquanto transportava minério de ferro de Escanaba, em Michigan, para Chicago, em Illinois.
Segundo a associação, uma ventania provocou ondas de até três metros e as bombas do barco não conseguiram conter os vazamentos. A tripulação abandonou o navio e foi resgatada por outra escuna.
Desde então, o paradeiro do F. J. King permaneceu envolto em lendas - entre elas, a de que seus destroços prendiam as redes dos pescadores - e todo esse mistério lhe rendeu o apelido de "navio fantasma". A curiosidade em torno da sua localização era tão grande que o clube de mergulho Neptune's Dive Club chegou a oferecer US$ 1 mil a quem o encontrasse.
Após mais de um século de buscas sem resultados, a equipe liderada por Brendon Baillod localizou a embarcação no dia 28 de junho deste ano. O grupo analisou jornais antigos e encontrou o relato de um faroleiro que afirmava ter visto o F. J. King.
Com a ajuda de um sonar de varredura lateral, a equipe - que, além de cientistas, contava com estudantes, mergulhadores amadores e entusiastas da história - foi até a região indicada pelo faroleiro.
Duas horas após o início das buscas, o sonar mostrou a imagem do navio, o que surpreendeu até os especialistas. "Estávamos incrédulos", disse Baillod. "Estávamos olhando para uma escuna perfeitamente intacta, deitada no fundo."
A parte dianteira estava amassada e o convés estava quebrado, mas as âncoras de madeira permaneciam penduradas na lateral e as manivelas do leme estavam intactas. Os pesquisadores também encontraram restos de pertences da tripulação e utensílios de cozinha. (Com agências internacionais).
(Com Agência Estado)
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.