Mais de 200 pessoas participaram de uma manifestação nesta terça-feira em Rabat para apoiar o povo sírio e repudiar a repressão promovida pelo regime do ditador Bashar Assad, enquanto as autoridades marroquinas ainda não se pronunciaram sobre a crise que o país árabe atravessa.
Os manifestantes, alguns deles com velas acesas, se reuniram às 17h do horário local (12h de Brasília) na avenida Mohammed V, situada no centro da cidade, onde gritaram palavras de ordem contra o regime sírio.
A manifestação foi convocada por um movimento denominado "Iniciativa Marroquina de Apoio e Solidariedade", formado principalmente por muçulmanos.
Meia hora depois de começar o protesto, os jovens do Movimento 20 de Fevereiro tomaram distância do grupo. "Não estamos aqui para executar uma campanha eleitoral, estamos aqui para apoiar o povo sírio", gritavam.
Segundo disse Youness Belghazi, um dos jovens do movimento, "os membros do Partido da Justiça e do Desenvolvimento (PJD, islâmico) aproveitaram o ato para expor seu discurso político".
Em seguida, ambos os grupos continuaram gritando suas próprias palavras de ordem separadamente, nas quais não faltaram críticas ao governo marroquino.
A Síria viveu nesta terça-feira uma nova jornada sangrenta marcada pela morte de 30 de pessoas, entre elas oito crianças, alvejadas por disparos do Exército, apesar do pedido da Turquia para que as operações militares sejam interrompidas.
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