Caso aprovada, a lei permitiria que as autoridades deportassem suspeitos e criminosos para países com os quais Hong Kong não tenha um acordo específico de extradição. O projeto foi motivado pelo caso de Chan Tong-Kai, condenado pelo assassinato de sua namorada em Taiwan. A legislação, porém, também autorizaria a extradição de cidadãos de Hong Kong para a China, onde a repressão ao crime é considerada brutal.
Mesmo com o fim do projeto de lei, Carrie Lam ainda tem dificuldades para conduzir o governo diante dos clamores de dissidentes pela sua renúncia. Ontem, o jornal britânico Financial Times noticiou que o governo da China já avalia há meses a substituição de Lam por um governante interino, mas está adiando a medida para não dar a ideia de ceder às demandas dos manifestantes. Fonte: Associated Press.
(Com Agência Estado)
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