A Durandal teria pertencido, segundo a tradição local, a Roland, um lendário paladino que lutou no exército do rei Carlos Magno. A arma era considerada indestrutível, ainda de acordo com a tradição.
Para a prefeita de Rocamadour, Dominique Lenfant, a espada é uma referência para os moradores e visitantes da região. "Vamos sentir falta de Durandal. Ela faz parte de Rocamadour há séculos e não há um guia que não a mencione durante as visitas", afirmou ao jornal local La Dépêche. "Rocamadour sente que foi roubada de uma parte de si mesma. Mesmo que seja uma lenda, os destinos de nossa vila e desta espada estão entrelaçados."
A lenda da espada Durandal
No poema do século XI "La Chanson de Roland" (normalmente traduzido como "A Canção de Rolando"), a espada é descrita com poderes mágicos, como tendo um dente de São Pedro, o sangue de São Basílio e o cabelo de São Dinis.
A lenda medieval diz que Carlos Magno recebeu a arma de um anjo. A arma é repassada para Roland, sobrinho de Carlos Magno. Pouco antes de sua morte, na Batalha de Roncevaux Pass, ele heroicamente tenta quebrá-la em uma rocha para impedir que caísse nas mãos do exército rival. Segundo o poema épico, após ser lançada no ar, a arma viajou centenas de quilômetros até cair e ser cravada no penhasco em Rocamadour.
(Com Agência Estado)
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