Ramos seria homem de confiança de José Gonzalo Sánchez, conhecido como "Gonzalito", o segundo comandante da organização. William Salamanca, chefe da polícia colombiana, classificou a captura como "golpe certeiro para o Clã do Golfo".
O "líder financeiro" era responsável pelo tráfico de drogas, mineração ilegal e extorsão em pelo menos seis cidades de Antioquia, um departamento no noroeste da Colômbia, faturando cerca de 5 bilhões de pesos colombianos por mês (cerca de R$ 6,7 milhões), disse o chefe da polícia. Salamanca não deu detalhes sobre como Contreras Ramos foi encontrado.
Mais procurados
De acordo com a lista dos mais procurados na Colômbia divulgada pelo Ministério da Defesa, "Gonzalito" e Jobanis Ávila, conhecido como "Chiquito Malo", são os líderes do Clã do Golfo, também conhecido como Autodefesas Gaitanistas da Colômbia (ACU).
Eles assumiram a liderança após a detenção do líder máximo do grupo, Dairo Antonio Úsuga, conhecido como "Otoniel", capturado em 2021 e extraditado para os Estados Unidos em 2022.
Em março, o governo de Petro - que implementa um plano de "paz total", questionado por especialistas pelo risco de encorajar a impunidade - abriu a possibilidade de negociar com a organização criminosa. Petro alertou, porém, que, se as negociações não avançassem, as forças de segurança continuariam a combater o grupo até que "o Clã seja destruído".
O Clã do Golfo está presente em pelo menos 390 municípios colombianos e envolvido no tráfico de drogas, mineração ilegal, tráfico de armas e contrabando de migrantes.
(Com Agência Estado)
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