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Justiça Quinta-feira, 07 de Fevereiro de 2019, 15:18 - A | A

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Quinta-feira, 07 de Fevereiro de 2019, 15h:18 - A | A

VICE DA ESCOLA JUDICIÁRIA ELEITORAL

Ulisses Rabaneda encerra biênio como magistrado do TRE

REDAÇÃO

Terminou nesta quinta-feira (07) o biênio do advogado Ulisses Rabaneda como juiz membro do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso. Ele foi homenageado pelos outros membros do Pleno e também advogados que compareceram à cerimônia. Rabaneda participou de 199 sessões plenárias, atuou em 471 processos, expediu 118 decisões monocráticas, sendo  o relator de 216 processos que foram levados ao Pleno.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

Ulisses Rabaneda/TRE-MT

 Ulisses Rabaneda encessou atuação hoje

“Rabaneda atuou em casos importantes na consolidação e revisão da jurisprudência do TRE-MT. Seu trabalho certamente servirá de base para juízes e advogados de todo o Brasil sobre o direito eleitoral. A cadeira de magistrado é importantíssima para os advogados, necessita muita dedicação e empenho, qualidades que foram abundantes no trabalho do colega”, destacou o juiz membro Ricardo Almeida, que representou o tribunal como um todo em sua fala.

 

Além de atuar na esfera judicial, Rabaneda ocupou o cargo de vice-presidente da Escola Judiciária Eleitoral. “A passagem do juiz Rabaneda pela EJE não foi simbólica, foi marcante. Ele contribuiu muito com a produção de conteúdo, ministrou palestras, deu aula em cursos, foi mediador em painéis, escreveu artigos, compôs o Conselho da EJE. Temos muito que agradecer por todo o trabalho feito em tão curto período de tempo, sendo que o mesmo inclusive já lhe rendeu o título de membro da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político, a Abradep”, reforçou Almeida.

 

Representando o Ministério Público Eleitoral, o promotor Raul Batista Leite, comentou sobre a forma de atuação do homenageado. “Em pouco tempo que convivemos é evidente seu trabalho sempre célere, sua capacidade de assumir várias funções, e a cortesia no trato com os demais profissionais do direito. Aqui tratamos das bases da nação, da vontade popular, visamos garantir a lisura do jogo democrático. Sempre observei Rabaneda com uma atuação técnica e alta profundidade na análise do processos”, pontuou.

 

Todos os magistrados teceram elogios ao colega, porém a liberdade poética e literária do juiz Antônio Veloso Peleja contagiou a homenagem. Em seu pronunciamento, o magistrado retornou mais de três mil anos no tempo e trouxe a tona Homero e sua bela Odisseia. Na história, Ulisses, atravessando todos os desafios do Mediterrâneo para retornar para seu lar, decide colocar cera nos ouvidos de seus marinheiros para que naveguem sem ouvir o canto das sereias e assim conseguirem atravessar o mar sem serem iludidos e terminarem com o barco nas pedras. Porém, Ulisses, pede que os marinheiros o amarrem no lastro e recusa-se a colocar cera nos ouvidos, afinal, ele precisava enfrentar e vencer as provocações das sereias.

 

Diferente de outros heróis gregos, Ulisses não é um deus, ou um semideus e nem uma figura mitológica, ele é apenas um ser humano que luta contra diversas forças pra conseguir voltar pra casa. “Este é o espírito que vi em nosso colega advogado. Com muita humildade e sabedoria, sempre esteve aberto a ouvir, a rever posicionamentos, a enfrentar todos os desafios. Sábio e forte é aquele que reconhece suas fraquezas. Espero vê-lo muito em breve nesta corte”.  

 

Homenageado

 

Agradecendo a todos que participaram da homenagem, juízes e advogados, Ulisses Rabaneda comentou as principais conclusões que chegou ao final de seu biênio. “Não me decepcionei com nada! Passar por esta corte e ter a oportunidade de julgar certamente me marcará por toda a vida. Aqui percebi o quanto é difícil ser juiz. Sempre soube da dificuldade de ser advogado, de estar na frente de um cliente, ouvir seus problemas e buscar os melhores meios de resolvê-los. Agora, neste tempo de juiz, entendi como é difícil decidir sobre a vida das pessoas, a responsabilidade que isso envolve”.

 

Ele iniciou sua fala agradecendo a Deus por iluminar o seu caminho, aos familiares que perdoaram suas constantes ausências, e ao Tribunal de Justiça e OAB por terem confiado em seu trabalho. “Aprendi muito no TRE. Porém tenho certeza que a maior riqueza que levo são as pessoas que conheci. Nesta casa sempre é priorizada a harmonia, e isso é fundamental. Já houveram debates acalorados sobre inúmeros processos, mas sempre com o máximo respeito. Espero ter trabalhado a altura dos esforços necessários que esta corte merece”, concluiu Rabaneda.

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