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Justiça Quarta-feira, 24 de Fevereiro de 2021, 14:01 - A | A

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Quarta-feira, 24 de Fevereiro de 2021, 14h:01 - A | A

CASO MARCHETT

TJMT tranca ação contra empresária acusada de mandar matar irmãos em MT

RAYNNA NICOLAS
REDAÇÃO

Os desembargadores da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJMT) rejeitram, nesta quarta-feira (24), uma nova denúncia contra a empresária Mônica Marchett. Segundo o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), um novo depoimento comprovaria o envolvimento da empresária no assassinato dos irmãos Brandão Araújo Filho e José Carlos Machado Araújo, em 1999.

Mônica Marchett 2.jpg

 

Para o advogado de defesa, Daniel Gerber, o depoimento não trouxe novas provas ao caso, que já gerou diversas ações em tramitação na Justiça. 

LEIA MAIS: TJ acolhe recurso e empresária não vai a júri

A defesa lembrou, inclusive, que em 2018 a acusada foi poupada do julgamento no Tribunal do Júri por falta de provas no processo. À época, o desembargador Pedro Sakamoto, relator do novo processo, foi a favor de eximir a acusada. 

Nesta quarta (24), Sakamoto endossou parcialmente o argumento do advogado.

Ao contrário da defesa, o magistrado entendeu que o depoimento exprime prova contra a empresária, contudo, concordou que não existem novos elementos que não foram analisados na ocasião da despronúncia da empresária.

“É verdade que o interrogatório constituiu novo elemento probatório. Contudo, em termos materiais ou substanciais, esse interrogatório não trouxe nenhuma informação inédita que contradiz de alguma maneira a despronúncia da paciente. Esses relatos são vagos demais para legitimar o desencadeamento de uma segunda ação penal contra Monica Marchett”, disse, ao votar a favor do habeas corpus de trancamento da ação. 

O voto foi seguido por unânimidade pelos outros desembargadores que participaram do julgamento.

O caso

O envolvimento de Mônica na morte dos irmãos Araújo foi apontado pelo ex-cabo da Polícia Militar e réu confesso do assassinato, Hércules de Araújo. Segundo o ex-policial, que já foi condenado, Mônica teria sido a suposta mandante dos crimes, assinando a transferência de um automóvel como parte do pagamento à Hércules. O ex-policial foi condenado a 27 anos e 11 meses de prisão pelos crimes.

O pistoleiro e soldado da PM Célio Alves de Souza também confessou sua participação nos crimes e afirmou que Mônica e o seu pai, Sérgio Machett, estiveram envolvidos desde o planejamento do crime até a execução. Célio foi condenado a 24 anos de prisão.

Na época, a família Marchett disputava judicialmente um imóvel rural de 2.175 hectares com as vítimas. A assinatura de Mônica na transferência do imóvel seria um dos principais indícios da sua participação no crime, segundo o Ministério Público.

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