O ano de 2019 registrou uma das principais prisões, em Mato Grosso, dos últimos anos. Depois de ficar 15 anos recluso na Penitenciária Central do Estado (PCE), o bicheiro e ex-comendador João Arcanjo Ribeiro, voltou a ser preso, desde vez, acusado de liderar um esquema de contravenção penal de jogo do bicho em Mato Grosso.
Alan Cosme/HNT/HiperNoticias
João Arcanjo Ribeiro foi preso pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO)
Arcanjo foi preso no dia 29 de maio, durante a “Operação Mantus”, deflagrada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), em sete cidades de Mato Grosso para desarticular duas associações criminosas envolvidas no jogo do bicho.
Além de Arcanjo, foi preso Giovanni Zem Rodrigues. Este, é genro do bicheiro e juntos, foram apontados como os líderes da empresa Colibri, um dos grupos investigados. Além deles, o comendador Frederico Müller Coutinho também foi detido na ação criminosa e foi acusado de ser o responsável pelo grupo rival, identificado como Ello/FMC.
Também foram presos suspeitos de participarem do grupo Colibri, Noroel Braz da Costa Filho, Mariano Oliveira da Silva, Adelmar Ferreira Lopes, Sebastião Francisco da Silva, Marcelo Gomes Honorato, Agnaldo Gomes de Azevedo, Paulo César Martins, Breno César Martins, Bruno César Aristides Martins, Augusto Matias Cruz, José Carlos de Freitas, vulgo “Freitas”, e Valcenir Nunes Inerio, vulgo “Bateco”.
Já na empresa do comendador Frederico Müller, foram presos, Indinéia Moraes Silva, Kátia Mara Ferreira Dorileo, Madeleinne Geremias de Barros, Glaison Roberto Almeida da Cruz, Werechi Maganha dos Santos, Laender dos Santos Andrade, Patrícia Moreira Santana, Bruno Almeida dos Reis, Alexsandro Correia, Rosalvo Ramos de Oliveira, Eduardo Coutinho Gomes, Marcelo Conceição Pereira, Haroldo Clementino Souza, João Henrique Sales de Souza, Ronaldo Guilherme Lisboa dos Santos e Adrielli Marques. Todos eles são pertencentes a empresa Ello FMC.
Arcanjo e os outras 32 pessoas presas foram denunciadas pelo o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) pelos crimes de organização criminosa, contravenção penal do jogo do bicho e lavagem de dinheiro, além de extorsão e extorsão mediante sequestro (no caso da Colibri).
Soltura
Depois de 4 meses preso na PCE, João Arcanjo foi solto no dia 26 de setembro horas após a decisão da Segunda Turma do Tribunal de Justiça conceder a liberdade provisória. Ele recebeu a tornozeleira eletrônica ainda na unidade penitenciária e foi para sua residência.
Durante o pedido de soltura, a defesa do ex-comendador usou a idade como argumento. Segundo a defesa do bicheiro, Arcanjo já é idoso.
Durante a sustentação oral do habeas corpus de João Arcanjo Ribeiro, os advogados alegaram que a manutenção da prisão é midiática, já que seu cliente é "famoso" por ter comandado o jogo do bicho durante anos em Mato Grosso, mas que cumpriu sua pena em regime fechado por isso e está com tornozeleira eletrônica.
Citando a inocência de Arcanjo, os juristas disseram que durante as investigações, não foram encontrados fatos relevantes que sustentavam a manutenção da prisão.
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