A primeira-dama de Rondonópolis (212 km de Cuiabá), Neuma de Morais (PSB), e o vereador Roni Magnani (PSB) se tornaram réus na Justiça Eleitoral por suposta compra de votos durante as eleições de 2022.
De acordo com a denúncia do Ministério Público Eleitoral (MPE), enquanto a primeira-dama e Roni Magnani disputavam cadeiras de deputados federal e estadual, respectivamente, a polícia recebeu uma queixa de que um homem estaria comprando votos para os candidatos.
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Identificado como Odenir Nunes de Oliveira, o homem que estaria comprando votos foi abordado e preso por policiais militares, que encontraram no interior de seu carro R$ 11.300, além de uma lista contendo dados (nome, CPF, número de inscrição eleitoral, zona e seção eleitoral) de 30 eleitores e adesivos e santinhos de Roni Magnani e Neuma de Morais.
Segundo o MPE, ambos tinham conhecimento das ilicitudes realizadas em seus nomes: “por fim, destaque-se, que os candidatos NEUMA e RONICLEI possuíam conhecimento da prática ilícita, pois NEUMA, além de reunir-se com eleitores que aceitaram a venda de seus votos, solicitou votos a RONICLEI”, diz o documento.
Em decisão na segunda-feira (4), a juíza eleitoral da 51ª Zona Eleitoral de Cuiabá, Rita Soraya Tolentino de Barros, tornou a primeira-dama e o vereador réus no caso.
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