A Polícia Civil encaminhou ao Poder Judiciário, nesta terça-feira (27), mais um inquérito relativo ao esquema de escutas ilegais que ficou conhecido como 'Grampolândia Pantaneira'. No inquérito nº 01/2019, foram apurados os crimes de denunciação caluniosa e obstrução de Justiça cometidos, em tese, pelo ex-governador Pedro Taques (SD).
A investigação foi uma resposta do Ministério Público à representação protocolada pelo ex-governador contra o promotor Mauro Zaque, que denunciou o esquema de "barriga de aluguel", isto é, o esquema de espionagem que posteriormente ficou conhecido como "grampolândia pantaneira".
À época, Taques acusou o promotor dos crimes de falsificação de documento público, prevaricação e denunciação caluniosa.
A representação acabou arquivada sob o entendimento do Ministério Público de que não houve participação de Mauro Zaque no esquema de interceptações clandestinas.
Já a investigação contra Taques resultou no indicamento pelo crime de denunciação caluniosa e também por obstrução de justiça.
GRAMPOLÂNDIA PANTANEIRA
São acusados de envolvimento com o esquema o ex-governador Pedro Taques, o ex-secretário Paulo Taques e os policiais militares Zaqueu Barbosa, Evandro Lesco, Airton Siqueira Júnior e Gerson Luiz Júnior.
As investigações apontam que Zaqueu Barbosa liderava, desde 2014, o esquema de grampos clandestinos que tinha como alvos adversários políticos do grupo de Taques, jornalistas e advogados. O esquema foi revelado pela imprensa no segundo semestre de 2015.
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