Sábado, 10 de Maio de 2025
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,65
euro R$ 6,37
libra R$ 6,37

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,65
euro R$ 6,37
libra R$ 6,37

Justiça Quinta-feira, 19 de Outubro de 2023, 23:08 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Quinta-feira, 19 de Outubro de 2023, 23h:08 - A | A

PREJUÍZO DE 87 MILHÕES

Operação na Saúde de Sinop é fruto de delação premiada de médico ‘expulso’ do esquema

Luiz Vagner Silveira Golembiouski se apresentou à polícia e ao Ministério Público para negociar delação logo após romper vínculo com demais envolvidos

AMANDA GARCIA
Da Redação

A atuação da organização criminosa estruturada para fraudar a prestação de serviços na Saúde de Sinop (497 km de Cuiabá), investigada no âmbito da Operação Caixa Postal deflagrada pela Polícia Civil, na manhã desta quinta-feira (19), foi delatada pelo médico Luiz Vagner Silveira Golembiouski, logo após ele ter sido ‘expulso’ do esquema que ocasionou um prejuízo de mais R$87 milhões ao cofres públicos.

A informação consta na decisão do juiz João Bosco Soares da Silva, do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo), que autorizou a operação.

No documento, consta que Luiz, sócio administrador da empresa MED CLIN SERVIÇOS MÉDICOS LTDA, compareceu à Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) e ao Ministério Público do Estado, em fevereiro deste ano, acompanhado de seu advogado para denunciar o esquema em troca de uma ‘delação premiada’.

Em delação à polícia, o médico delatou ter participado de uma organização criminosa na Saúde de Sinop, esta que posteriormente estendeu sua atuação para Cuiabá, momento em que “rompeu” o vínculo com os demais envolvidos, incluindo agentes públicos e privados.

À época, ele além de apresentar uma narrativa detalhada sobre a sua atuação no esquema, Luiz apresentou documentos, comprovantes de transferências bancárias, ‘prints’ de conversas no WhatsApp, contratos de prestação de serviços com médicos e contrato de alugues de ambulância.

Conforme noticiado anteriormente pela reportagem, o ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Celio Rodrigues e o advogado dele, Hugo de Florêncio Castilho, estavam entre os envolvidos no esquema.

LEIA MAIS: Vídeos: Ex-secretário de Saúde e advogado deixam delegacia após prestarem depoimentos

A organização criminosa também chegou a ser delatada pelo vereador Mário Sugizaki (Podemos) durante uma sessão na Câmera Municipal, logo após a morte de Manuelle Tecchio, de três anos, em uma unidade de Saúde da cidade. Durante uma fala na tribuna, o parlamentar chegou a afirmar que Célio seria o verdadeiro dono da empresa Vida e Sorriso Clínica Médica, empresa responsável por fazer a gestão da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) onde a criança morreu.

A INVESTIGAÇÃO

Diante disso, foi verificado que a organização, que hoje gerencia a pasta da Saúde de Sinop, teria sido especialmente ajustada para assumir a prestação do serviço de forma precarizada, tendo em vista diversas alterações formais que aconteceram em sua composição no mesmo período em que disputava a dispensa de licitação para assumir tais atividades, entre maio de junho de 2022.

Essa organização social voltou a vencer dispensas de licitação ocorridas entre outubro e novembro de 2022 e entre abril e maio de 2023, de modo que continua a atuar na cidade até hoje.

LEIA MAIS: Operação que investiga fraudes na Saúde de Sinop mira ex-secretário de Cuiabá

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros