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Justiça Terça-feira, 13 de Dezembro de 2011, 12:07 - A | A

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Terça-feira, 13 de Dezembro de 2011, 12h:07 - A | A

RECURSO

‘No mínimo estranhas estas acusações’, diz o advogado de Vilceu Marcheti

Ulisses Rabaneda afirmou que seu cliente está tranquilo e não vai se posicionar sobre decisão da Justiça em bloqueiar bens do ex-secretário de Infraestrutura, vai apenas esperar momento para entrar com o recurso

HÉRICA TEIXEIRA
[email protected]

Arquivo

Ulisses Rabaneda, advogado de Vilceu Marcheti, disse que não há nenhuma irregularidade nas declarações de bens do ex- secretário
O advogado Ulisses Rabaneda, que defende o ex-secretário de Infraestrutura do Estado, Vilceu Francisco Marcheti, questionou números apontados pelo juiz Luíz Aparecido Bertolucci Júnior, em ação civil pública que resultou em bloqueio dos bens de Marchetti, enquanto exercia o cargo de secretário. Marcheti também está envolvido no “escândalo dos maquinários”, como ficou conhecido o esquema de compra de máquinários para Capital e o interior com valores superfaturados.

A análise do Ministério Público é que o ex-gestor seja condenado pelo crime de improbidade administrativa, já que acumulou muitos bens no período que era secretário no mandato do ex-governador e senador Blairo Maggi (PR), entre os anos de 2005 a 2010.

Rabaneda alertou que não há nenhuma irregularidade na aquisição de bens do seu cliente e questionou denúncia do Ministério Público de Mato Grosso (MP/MT). “Como chegou a este número? Ele (promotor Mauro Zaque) vai ter que explicar. Eu não sei aonde ele achou. Os números são irreais, mas papel aceita tudo”, resumiu.

Ulisses disse à reportagem que há três meses solicitou junto ao Ministério Público os documentos sobre as acusações contra o seu cliente, mas nunca foi respondido. Para o advogado, o promotor está muito mais preocupado em divulgar fatos contra o seu cliente do que permitir a ampla defesa da parte.

“Ainda não tivemos acesso aos documentos, nos deparamos com as notícias divulgadas pela imprensa. Eu ainda não sei o teor da decisão do Ministério Público”, denunciou. Rabaneda confirmou que não há nenhuma irregularidade com os bens do seu cliente. “Conseguimos provar no recurso do Tribunal de Contas do Estado (TCE)”, ponderou.

Para o advogado, a visão do juiz está errada e a defesa vai recorrer da decisão. “A questão patrimonial do meu cliente está devidamente declarada, a leitura que está equivocada. É no mínimo estranho estas acusações e as razões apresentadas não condizem com a verdade”, frisou.

Ulisses Rabaneda adiantou que vai recorrer da decisão assim que for comunicado oficialmente. O advogado não soube informar data para entrar com recurso. “Não sei se vai ser antes ou depois do recesso forense (começa dia 20 de dezembro)”, declarou.

OUTRO LADO

A reportagem entrou em contato com a assessoria do Ministério Público, que apontou que os trâmites no caso do bloqueio de bens do ex-secretário estão absolutamente dentro da normalidade por ser tratar de uma questão urgente.

O Ministério Público informou que decisão foi tomada por meio de parecer do Tribunal de Contas do Estado , que reprovou contas do ex-secretário, assim que deixou a pasta em 2010.

ENTENDA O CASO

O juiz Luíz Aparecido Bertolucci Júnior, da Vara Especializada de Ação Civil Pública e Ação Popular, acatou na segunda-feira (12) ao pedido feito pelo Ministério Público Estadual e concedeu uma liminar que determinou a indisponibilidade de bens no valor de até R$ 26,3 milhões, do ex-secretário de Estado de Infraestrutura, Vilceu Marchetti. A secretaira foi extinta no início do ano.

Marchetti ocupou o cargo de 2005 a 2010 e era considerado "homem de confiança" do ex-governador e atual senador Blairo Maggi (PR).

Atualmente, ele é réu em outra ação, a que trata do esquema conhecido nacionalmente como "escândalo dos maquinários", que drenou R$ 44 milhões dos cofres em 2009, através de compras de máquinas e caminhões superfaturados.

Segundo a Ação Civil Pública por ato de immprobidade administrativa, oferecida pelo promotor de Justiça Mauro Zaque, Marchetti apresentou aumento patrimonial de R$ 26.365.000,00 enquanto ocupou o cargo de secretário.

De acordo com Zaque, o bloqueio encontra pleno suporte na documentação que instrui a ação, "posto que coleciona provas manifestas da prática de atos de improbidade administrativa, consistente no enriquecimento tão espetacular quanto ilícito da pessoa do requerido, com danos de grande monta ao erário".



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