O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) ofereceu, na última quarta-feira (21), denúncia contra 26 pessoas pelos crimes apurados no âmbito da 'Operação Convescote II'. Deflagrada em 2017, a operação do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) mirou principalmente servidores do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) e da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). Os 26 denunciados são suspeitos de participar de um esquema de desvios milionários de recursos públicos.
Além dos servidores públicos, empresários, advogados e funcionários do Sicoob e da Fundação de Apoio ao Ensino Superior Público Estadual (Faesp) entraram na mira do Gaeco pelo suposto esquema. Na primeira rodada de investigações, foi identificado um prejuízo de, pelo menos, R$ 3 milhões. O dinheiro, segundo o MP, era desviado da AL e do TCE por meio de contratos fraudulentos com a Faesp.
A denúncia da última terça-feira, assinada pelos promotores Alessandra Godoi e Kledson de Oliveira, foi encaminhada à 7ª Vara Criminal de Cuiabá, especializada no combate ao crime organizado.
O documento revela ainda que foram firmados acordos de não persecução penal com sete outros investigados que deixaram de ser denunciados em favor dos compromissos que assumiram perante o MP. Esses acordos devem passar pelo crivo do Judiciário para homologação.
Além da homologação dos acordos, o MP requereu o acolhimento da denúncia em face dos demais acusados e a autorização para o compartilhamento da ação penal, bem como todos os depoimentos e provas contidos no procedimento investigatório entre o Gaeco e outros órgãos de controle "com a Polícia Judiciária Civil do Estado de Mato Grosso, com a finalidade de permitir a eventual instauração e/ou instrução de procedimentos investigatórios criminais, inquéritos policiais, inquéritos civis, procedimentos administrativos, ações penais, ações cíveis e/ou de improbidade administrativa".
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