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Justiça Sexta-feira, 16 de Maio de 2025, 19:23 - A | A

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Sexta-feira, 16 de Maio de 2025, 19h:23 - A | A

CASO RENATO NERY

MP denuncia policial e caseiro por homicídio do ex-presidente da OAB

Os dois foram acusados de homicídio qualificado, com as agravantes de promessa de recompensa, perigo comum, dificuldade de defesa da vítima e idade avançada.

DA REDAÇÃO

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT) formalizou a denúncia contra o policial militar Heron Teixeira Pena Vieira e o caseiro Alex Roberto de Queiroz Silva pelo brutal assassinato do advogado Renato Gomes Nery, de 72 anos. A denúncia, protocolada na última quinta-feira (15), detalha um crime premeditado e com requintes de crueldade.  

Os dois foram acusados de homicídio qualificado, com as agravantes de promessa de recompensa, perigo comum, dificuldade de defesa da vítima e idade avançada.

Além disso, ambos respondem por fraude processual, devido às tentativas de ocultar provas e obstruir as investigações, e organização criminosa. O policial militar também foi denunciado por abuso de autoridade.  

Segundo a denúncia, o crime ocorreu em 5 de julho de 2024, em frente ao escritório da vítima, localizado no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá. Alex, sob a coordenação de Heron, executou Renato Nery com disparos de uma pistola Glock adaptada para tiros em rajada.

A motivação do crime seria uma disputa judicial envolvendo terras e interesses financeiros. As investigações revelaram que Alex e Heron planejaram o assassinato do advogado, monitorando seus passos antes da execução.

O homicídio foi cometido em via pública, colocando em risco a vida de outros cidadãos. Após o crime, Alex teria queimado objetos utilizados na ação e trocado de celular diversas vezes. A dupla também tentou esconder a motocicleta usada na fuga.

Vínculo com outro caso - Na segunda-feira (12), o MPMT também denunciou o sargento PM Jorge Rodrigo Martins, o cabo PM Wailson Alessandro Medeiros Ramos, o soldado PM Wekcerlley Benevides de Oliveira e o PM Leandro Cardoso pelo homicídio de Walteir Lima Cabral e pela tentativa de homicídio contra Pedro Elias Santos Silva e Jhuan Maxmiliano de Oliveira Matsuo Soma. Os quatro policiais foram denunciados por fraude processual — por alteração da cena do crime para simular um confronto armado — e abuso de autoridade.

Os crimes ocorreram em 12 de julho de 2024, no Contorno Leste, próximo ao bairro Pedra 90, em Cuiabá. Os policiais alegaram confronto armado, mas a investigação revelou que as vítimas estavam desarmadas e que a cena foi manipulada.

Segundo a denúncia, Pedro, Walteir e Jhuan haviam roubado um veículo e, durante a perseguição policial, foram atingidos por disparos. Walteir foi perseguido e morto, Pedro foi alvejado no peito e Jhuan conseguiu fugir. A arma utilizada pelos policiais foi apreendida, e a perícia constatou que ela também foi usada no assassinato do advogado Renato Gomes Nery.

De acordo com o MPMT, os homicídios consumado e tentados foram praticados por motivo torpe (justiça pelas próprias mãos), mediante recurso que dificultou a defesa das vítimas (ataque de surpresa) e com o objetivo de ocultar outros crimes (execuções para encobrir homicídios anteriores).

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