Três anos após ser alvo de busca e apreensão no âmbito da Operação Ararath, a ação contra o ex-prefeito Mauro Mendes foi arquivada. A decisão pelo arquivamento foi proferida pelo juíza Federal Jeferson Schineider, na última sexta-feira (23), diante da falta de provas quanto as irregularidades das quais era acusado.
Mendes comemora a decisão e afirma que irá buscar medidas judiciais para penalizar aqueles que o acusaram indevidamente.
A ação contra o ex-prefeito tramitou por quase três anos, desde que sua casa foi alvo de busca e apreensão, no ano de 2014. Na época, a busca e apreensão aconteceram devido um empréstimo feito por Mauro, no montante de R$ 3,450 milhões da rede Amazônia Petróleo, em 2012.
Mauro relata que, nesses anos, nunca foi convocado para prestar depoimento ou foi novamente procurado pela Polícia Federal.
“Fizeram a maior presepada lá e depois daquele dia nunca sequer me chamaram para prestar um depoimento. Eu que procurei o delegado e pedi pelo amor de Deus para fazer esse processo andar. Graças a Deus no ano passado ele fez o processo andar. Me ouviu e analisou o que eles chamam de evidencias e, ao fim, concluiu que eu não tinha cometido nenhum tipo de irregularidade”, conta Mendes.
O empresário conta que comemorou a extinção da ação e relata que, assim como este arquivamento, outras ações também serão arquivadas e considera como uma jogada política algumas acusações que recaem sobre ele.
“Assim como essa, outras acusações contra mim serão arquivadas como a do Tribunal Regional do Trabalho, que foi uma ação politica orquestrada por João Emanuel e outros que estão presos ou que estiveram presos”, avalia. O ex-vereador João Emanuel Moreira está preso no Centro de Custódia da Capital (CCC) há 11 meses por força de cinco prisões preventivas por crimes de estelionato e lavagem de dinheiro.
Mendes ressalta que ter sido alvo da Operação Ararath, seu grupo empresarial foi muito prejudicado e que ainda hoje busca reverter os danos causados. Ressalta ainda que irá analisar o processo e buscar medidas judiciais para que os que o acusaram indevidamente sejam penalizados.
“Vou analisar juridicamente quais medidas podem ser tomadas, pois eu fui gravemente prejudicada pela ação. Logo após a operação todos os créditos do meu grupo foram cortados pelos bancos. Esse foi o grande prejuízo. Hoje ninguém lembra mais disso, só que os bancos nunca esquecem. Eu fui condenado antes mesmo de ser julgado”, ressalta.
Para driblar a situação financeira foi feito cum acordo com a Justiça e fornecedores para que as dívidas fossem sanadas e o ex-prefeito enfatiza que tal acordo tem sido cumprido à risca.
“Nada melhor do que o olho do dono. Estou trabalhando com toda a dedicação e responsabilidade, estamos vivendo um momento de economia difícil no Brasil, mas temos honrado o que pactuamos”.
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