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Justiça Quarta-feira, 21 de Maio de 2025, 11:57 - A | A

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Quarta-feira, 21 de Maio de 2025, 11h:57 - A | A

VENDA DE SENTENÇAS

Lobista de MT preso por corrupção contrata novo advogado e descarta delação

Eugênio Pacelli de Oliveira já foi procurador do MPF e é autor de diversas obras sobre direito processual penal

ANDRÉ ALVES
Da Redação

O lobista Andreson de Oliveira Gonçalves, preso desde novembro sob suspeita de liderar um esquema de compra de decisões judiciais no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e nos tribunais de justiça de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, substituiu seu antigo advogado após o Supremo Tribunal Federal (SFT) manter sua prisão preventiva. De acordo com o portal UOL, a nova defesa indicou que não pretende fechar um acordo de delação premiada.

O jurista Eugênio Pacelli de Oliveira, que já foi procurador do Ministério Público Federal (MPF) e autor de diversas obras sobre direito processual penal, se junta ao criminalista Luís Henrique Prata, que já atuava no caso desde a prisão de Andreson. A nova procuração foi protocolada junto ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin, relator dos inquéritos que investigam o esquema.

LEIA MAIS: Lobista suspeito em esquema de venda de sentença considera 'delatar' Judiciário

Ainda de acordo com o Uol, Pacelli afirmou que a atuação será “exclusivamente técnica” e que não há qualquer intenção de negociar uma colaboração com a Justiça. “Estamos nos juntando à defesa para ficarmos à frente de tudo, conforme procuração outorgada. Não pensamos em delação, nem como alternativa”, declarou.

LEIA MAIS: Cármen Lúcia segue relator para manter prisão de lobista de MT acusado de venda de sentenças

Gonçalves foi preso em 26 de novembro de 2024, por decisão judicial do próprio Zanin, e desde então teve sua situação cautelar analisada em diversas oportunidades, todas mantendo a legalidade e necessidade da custódia. Em sua decisão mais recente, o ministro acolheu pedido da Procuradoria-Geral da República para transferência do investigado para o presídio federal de Brasília (DF), em razão de riscos à sua integridade física e limitações estruturais da unidade prisional atual.

Sua prisão ocorreu no âmbito da Operação Sisamnes, para apurar sua influência na venda de sentenças. Na época, as casas e gabinetes dos desembargadores afastados João Ferreira Filho e Sebastião de Morais Filho foram alvos, assim como a casa e o escritório do advogado Roberto Zampieri, assassinado em dezembro de 2023 em Cuiabá.

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