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Justiça Sexta-feira, 30 de Maio de 2025, 17:07 - A | A

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Sexta-feira, 30 de Maio de 2025, 17h:07 - A | A

OPERAÇÃO GRAVATAS

Justiça mantém tornozeleira de advogada apontada como “braço jurídico” do CV

Advogada teria atuado estrategicamente para burlar regras do sistema prisional em favor da facção

ANDRÉ ALVES
Da Redação

O desembargador Hélio Nishiyama, da Quarta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, negou, nesta quarta-feira (28), o pedido da advogada Hingritty Borges Mingotti para revogar o uso de tornozeleira eletrônica. Ela havia sido condenada no âmbito da Operação Gravatas por seu envolvimento no “braço jurídico” do Comando Vermelho no estado.

A defesa argumentava que outras medidas cautelares que já haviam sido impostas seriam suficientes. Entre elas estão a suspensão das atividades funcionais na área criminal, proibição de entrar em unidades prisionais ou policiais, recolhimento domiciliar noturno e retenção do passaporte.

O magistrado considerou que a manutenção da tornozeleira é necessária para garantir a ordem pública e evitar a continuidade das ações do grupo criminoso. Conforme a sentença ainda pendente de trânsito em julgado, Hingritty teria utilizado sua condição de advogada para facilitar a comunicação entre líderes da facção, inclusive gravando áudios de conversas com presos durante entrevistas reservadas e repassando informações sigilosas.

“A paciente, que, em tese, não apenas integrou organização criminosa, mas atuou de forma estratégica na comunicação entre os membros da facção, aproveitando-se, inclusive, de sua condição de advogada para burlar as regras de segurança do sistema prisional”, destacou o desembargador.

Além de Hingritty, a Justiça condenou outros dois advogados por pertencerem a esse braço jurídico. Roberto Luís de Oliveira foi sentenciado a cinco anos e quatro meses em regime semiaberto. Já Jessica Daiane Marostica recebeu cinco anos em regime fechado. Hingritty também foi a advogada que intermediou a recuperação de um arsenal bélico do Comando Vermelho em Mato Grosso.

OPERAÇÃO GRAVATAS
Deflagrada em fevereiro de 2024, a Operação Gravatas apurou um esquema em que advogados e um policial militar prestavam apoio a líderes do Comando Vermelho, repassando informações sigilosas, dificultando investigações e facilitando a comunicação entre membros presos e em liberdade da facção. As ações se concentraram em Cuiabá e Sinop (480 km de Cuiabá).

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