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Justiça Quarta-feira, 18 de Junho de 2025, 15:54 - A | A

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Quarta-feira, 18 de Junho de 2025, 15h:54 - A | A

APITO FINAL

Justiça determina devolução de carrão apreendido com filho de “tesoureiro” do CV

Favorita Multimarcas comprovou que adquiriu carro antes de bloqueio judicial da “Operação Apito Final”

ANDRÉ ALVES
Da Redação

A juíza Alethea Assunção Santos, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, julgou parcialmente procedentes os embargos de terceiro ajuizados pela empresa Favorita Multimarcas LTDA e determinou o levantamento de sequestro de um Toyota Corolla XEI. O carro havia sido apreendido na Operação Apito Final, que investigou esquema de lavagem de dinheiro tendo como principal alvo Paulo Witer Farias Paelo, o “WT”, considerado o tesoureiro do Comando Vermelho em Mato Grosso.

Na decisão, proferida nesta segunda-feira (17), a magistrada reconheceu que a empresa adquiriu o automóvel de forma legítima e anterior à determinação judicial de indisponibilidade, decretada em 2 de abril de 2024. A negociação com Paulo Henryche Prins Paelo, filho de WT, ocorreu em 23 de fevereiro de 2024, por meio de permuta, conforme documentação anexada ao processo.

Além disso, a juíza destacou que a Favorita Multimarcas apresentou provas da regularidade do negócio, incluindo contrato de compra e venda, autorização de transferência e comprovante de pagamento no valor de R$ 21,5 mil. Também foi ressaltado que não há qualquer indício de envolvimento da empresa nos crimes investigados.

“Portanto, diante do exposto, verifica-se que o embargante é terceiro adquirente de boa-fé e de que a medida de sequestro que recaiu sobre o automóvel deve ser desconstituída”, apontou a magistrada, ao destacar ainda que a manutenção do sequestro resultaria em prejuízo desproporcional à empresa, que arcou com os custos e não tem ligação com os fatos ilícitos.

Este ano, Alethea negou a devolução de dois veículos apreendidos na mesma operação. A primeira se refere a um Kia Storage, quando o suposto dono legítimo não conseguiu comprovar que a transferência ocorreu em razão de compra regular. O segundo, se refere a um Volkswagen Fox em, que o suposto verdadeiro dono não conseguiu comprovar, por meio de documentos válidos, a aquisição do veículo de Renan Freire Borman, um dos braços direitos de Paulo Witer.

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