A Justiça retardou o julgamento de policiais militares, acusados de envolvimento em grupo de extermínio, para dois de abril de 2019. Na ocasião, os réus José Edmilson Pires dos Santos, Helbert de França Silva e Jonathan Teodoro de Carvalho serão submetidos a julgamento na Décima Segunda Vara Criminal de Cuiabá. Inicialmente, o julgamento estava marcado para a última quarta-feira (28).
O adiamento da audiência, segundo o juízo, se dá por conta da complexidade do caso. O magistrado Flávio Miraglia Fernandes decidiu pelo atraso de mais de quatro meses dada a extensão do processo: com vários réus; diversas vítimas e inúmeros depoimentos colhidos.
“Estamos a poucos dias do recesso forense e das 'férias da advocacia', período em que, de acordo com o Provimento nº 16/2018-CM, é vedado a designação de sessões de julgamento pelo Tribunal do Júri. Ademais, este magistrado está com férias previstas para o mês de janeiro de 2019”, narra trecho do documento.
Entenda o caso
Os militares foram indiciados na Operação Mercenários, deflagrada em abril de 2016, por suposto envolvimento em uma sequência de assassinatos encomendados na cidade de Várzea Grande. Os policiais aguardam julgamento desde maio de 2016, quando o Ministério Público (MPE) ofereceu denúncia contra os réus.
À época, o juiz Otaviano Peixoto, da Primeira Vara Criminal de Várzea Grande, havia decretada a prisão preventiva dos réus e mais catorze membros de uma quadrilha que se autodeclarava “Grupo de Extermínio”.
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