O juiz Jorge Luiz Tadeu Rodrigues, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, negou o pedido do investigado Vilson Ormeneze para restituição de bens. O veículo foi apreendido durante a Operação Ares Vermelho, que apura a atuação do Comando Vermelho em roubo de carros. As ordens para os crimes partiam de líderes presos e efetivadas por membros da facção, em Cuiabá.
Segundo a decisão publicada do Diário de Justiça Eletrônico (DJE), desta terça-feira (19), o réu requereu a devolução do Fiat Pálio Fire, ano 2011/2012. Alegou que o carro é usada por ele e a família para o trabalho e necessidades diárias. O veículo é avaliado em R$ 15 mil.
O Ministério Público Estadual (MPE), foi contra o pedido. Parecer acompanhado pelo magistrado, que negou a devolução.
“Ademais, vale ressaltar que, embora o requerente tenha demostrado a propriedade do bem apreendido, ainda, há interesse ao processo, tornando inviável o deferimento do pleito, por ora”, diz trecho do documento.
Operação Ares Vermelho
Conforme o MPE, a prática de crimes de roubo, receptação, adulteração de sinal identificador de veículo automotor, tráfico de drogas, estelionato, lavagem de dinheiro e corrupção de menores. O trabalho é resultado da operação policial “Ares Vermelho” realizada pela Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos Automotores, em conjunto com a Diretoria de Inteligência da Polícia Judiciária Civil. A ação foi deflagrada em dezembro de 2017.
O grupo, conforme o MPE, tem como líderes Luciano Mariano da Silva, vulgo “Marreta”; Robson José Pereira de Araújo, vulgo “Carcaça”; Edmar Ormeneze, mais conhecido como “Mazinho”; e Wagner da Silva Moura, o “Belo”.
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JUSTICEIRO 20/02/2019
TA CERTO O JUIZ..
1 comentários