Ramira Gomes da Silva, 22 anos, foi condenada a 34 anos de prisão em regime fechado por matar e esquartejar o filho de cinco meses, Brayan da Silva Otani. O juiz Anderson Candiotto expediu a decisão na última sexta-feira (21), em Sorriso (a 397 km de Cuiabá). Candiotto considerou em seu deferimento a prática de homicídio triplamente qualificado com o agravante de ocultação de cadáver.
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Brayan foi asfixiado pela mãe com um travesseiro. Depois de matá-lo, Ramira levou o bebê para a cozinha. Ela cortou os braços e pernas da criança para facilitar a ocultação do cadáver. A mulher guardou as partes do corpo dentro de duas latas de bebida láctea, embalou-as em sacos de lixo e depositou na lixeira. O restante enterrou en um buraco no quintal. Um cachorro acabou desenterrando as evidências do crime e a polícia foi acionada. O caso foi registrado em maio de 2021.
Segundo a investigação, a mulher matou o menino pois planejava se mudar para outro estado para viver com uma mulher com quem tinha iniciado um relacionamento online. Ela resolveu matar o filho para "facilitar" a mudança, acreditando que o bebê pudesse ser um empecilho para o novo namoro.
Ramira chegou a passar por exame para identificar insanidade mental após a defesa alegar que a acusada sofria de graves transtornos mentais e distúrbios psiquiátricos.
"Estamos satisfeitos com a decisão. foi um ato brutal e covarde. Uma ação perversa”, afirmou o promotor de Justiça, Luiz Fernando Rossi Pipino, ao Só Notícias.
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