Odair e Clarisse Geller, irmãos do ex-ministro da Agricultura e ex-deputado federal por Mato Grosso, Neri Geller (PP), se tornaram réus por invasão de terras, estelionato majorado, falsidade ideológica e associação criminosa. Além deles, outros cinco respondem pelos crimes investigados no âmbito da ‘Operação Terra Prometida’, deflagrada pela Polícia Federal, em 2014.
Por unanimidade, a 4ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região acolheu o recurso interposto pelo Ministério Público Federal (MPF).
Em seu voto, o juiz e relator, Marcelo Elias Viera, acatou recurso do Ministério Público Federal contra decisão da Justiça Federal de Diamantino (183 km de Cuiabá), que considerou extinta a punibilidade dos réus.
Ao acatar o pedido, o magistrado argumentou que seria “inadmissível a extinção da punibilidade pela prescrição da pretensão punitiva com fundamento em pena hipotética, independentemente da existência ou sorte do processo penal”.
Além dos irmãos do ex-ministro, tornaram-se réus: Leandro Algayer, Edson Mendonça Meireles, Helena da Silva Meireles, Mareli Conrad, Liara Regina Conrad Battisti e Benedito Santana de Almeida.
OPERAÇÃO "TERRA PROMETIDA”
Deflagrada em 2014, a Operação Terra Prometida da Polícia Federal, apura um esquema fraudulento de comércio e exploração de lotes destinados a reforma agrária do Projeto de Assentamento Itanhangá (492 km de Cuiabá). Segundo o MPF, a ação teria causado um prejuízo de R$ 1 bilhão aos cofres públicos.
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