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Justiça Quinta-feira, 27 de Setembro de 2018, 10:35 - A | A

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Quinta-feira, 27 de Setembro de 2018, 10h:35 - A | A

RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Dívida da Engeglobal passa para R$ 588 milhões com nova lista

LEONARDO HEITOR

Foi publicada no Diário Oficial, nesta quinta-feira (27), a segunda lista de credores da Engeglobal. A dívida da empresa, que entrou em recuperação judicial em julho, soma R$ 588 milhões, com a relação das novas dívidas. Somente a Caixa Econômica apresentou um valor a receber do grupo de R$ 472.163.010,39.

 

Marcos Lopes/HiperNotícias

Robério Garcia/aeroporto/reforma

 Robério Garcia, dono da Engeglobal

Os credores citados na nova lista terão 10 dias para recorrer dos valores, caso entendam que existam divergências. O plano de recuperação também foi apresentado e os interessados poderão entrar com recurso contra ele, caso queiram, em até 30 dias. Depois disso, será realizada uma assembleia para definir os rumos da recuperação. O valor total da dívida do grupo é de R$ 588.060.068,32.

 

As dívidas do grupo com a Caixa Econômica Federal, no valor de R$ 472.163.010,39, com o extinto Banco Econômico, atualmente administrado pelo Bradesco, de R$ 70.566.106,04 e com o Banco do Brasil, de R$ 8.894.755,26 somam mais de R$ 550 milhões.

 

O débito com o empresário do ramo de factorings, Valdir Piran, também é maior do que a apresentada inicialmente. Na primeira lista, ele aparecia como credor de R$ 567,1 mil e na divulgada nesta quinta, pelo Diário Oficial, o valor passou para R$ 2.021.493,59. 

 

No entanto, uma dívida que aparecia na primeira lista, não está mais na segunda é com a empresa do ex-prefeito de Cuiabá e candidato ao Governo de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM). Ele é um dos aliados e colegas de partido de Fábio Garcia (DEM), deputado federal e suplente ao Senado do candidato Jayme Campos (DEM). O parlamentar é herdeiro de Robério Garcia, que administra a empresa. A Bimetal, de propriedade do ex-chefe do Executivo municipal, aparecia como credora de R$ 2.317.457,73 da Engeglobal.

 

A dívida do grupo é dividida entre quatro empresas: Advanced Investimentos e Participações (R$ 2.177.349,23), Construtora e Empreendimento Guaicurus Ltda (R$ 346.264,88), Engeglobal Construções Ltda (R$ 571.161.915,47), e Global Empreendimentos Turísticos Ltda (R$ 14.374.538,74).

 

Recuperação judicial

 

O juiz Cláudio Roberto Zeni Guimarães, da Primeira Vara Cível de Falências, Recuperação Judicial e Cartas Precatórias de Cuiabá, acolheu em julho o pedido de recuperação judicial do Grupo Engeglobal, empresa responsável pela construção de diversas obras da Copa do Mundo de 2014. 

 

Na ação, a empresa explica que iniciou suas atividades em 1980 e que, entre 2009 e 2012, venceu várias licitações para execução de obras de infraestrutura na Capital, devido à Copa do Mundo. 

 

A empresa, junto à Farol Empreendimentos e Multimetal Engenharia, está à frente da reforma do Aeroporto Marechal Rondon, da revitalização do Córrego Oito de Abril e também da construção dos dois Centros Oficiais de Treinamento da UFMT e do Pari. Nenhuma dessas obras foi entregue. 

 

A Engeglobal afirma que foi vítima de projetos deficientes, inconsistentes e mal elaborados que abalaram a saúde da empresa. Ainda, explica que todo o “know-how” adquirido em todos os anos de atividade não foi suficiente para afastar a crise econômica vivenciada. 

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nevone copatti 03/10/2018

Como os matogrossenses são infelizes vitimados pela ganância e corrupção de uma classe política execrável que reflete, de certa forma, a realidade que vivemos. O modelo da corrupção é generalizado,e, cada estado faz da mesma forma. No caso matogrossense a delação do ex-governador Silval é didática, mostra por exemplo em uma de suas passagens,o rato (no caso Robério, da Engeglobal, querendo dinheiro para pagar empregados das obras da copa) e o ratinho, o filho do Robério (Fábio Garcia) vendendo o óleo diesel da Termocuiabá, onde era diretor, falsamente doado.Esse, aprendiz de feiticeiro, deve pegar carona na eleição para o senado como primeiro suplente do Jaime Campos. Essa quadrilha familiar (família Garcia) atua com falcatruas, como recentemente reveladas no processo de "recuperação judicial" da Engeglobal, há dezenas de anos...sempre aprontando alguma contra o Brasil (SUDAM(HOTELARIA), BANCO DO BRASIL, CAIXA ECONÔMICA FEDERAL,BNDES,ETC). E quem são os" sócios" desses delinquentes? nada menos do que o MM próximo potencial governador. PODE?...Além disso, Possuem centenas de ações na "justiça" contra direitos legais de humildes trabalhadores e mesmo assim circulam livremente na sociedade sem encontrarem nenhum Adélio da vida.

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Josias Camillo 29/09/2018

A indústria da falência está presente em Mato Grosso mais do que nunca.

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Critico 28/09/2018

Com certeza as fazendas em nome deles já estão repletas de milhares de cabeça de bois. Isso é Brasil

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paulo matos 27/09/2018

kkkkkk olha ai o povo do MM COMO SAO CALOTEIROS E AINDA QUEREM O GOVERNO PARA PGAR ESSA DIVIDAS ,AGORA NA VIDA FISICA SAO MILIONARIOS IGUAL MM

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ezequiel paixão 27/09/2018

Puxa vida, que falta de sorte, ganhar licitações por projetos mal elaborados, e com certeza mal examinados para entrar nas licitações. Mas a verdade todo o Mato Grosso sabe o que aconteceu, todas as obras da copa, todas sem excessão, foram ganhas por consórcio tendo pelo menos uma empresa daqui, até parece que foi combinado, só que os "sócios majoritários" levaram sua parte do negócio antes, e a bucha ficou para os cuiabanos pagarem.

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5 comentários

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