O deputado estadual Dilmar Dal Bosco (UB) ratificou o interesse em firmar Acordo de Não Persecução Penal (ANPP) em ação oriunda da Operação Rota Final. Em manifestação desta sexta-feira (17), os advogados do parlamentar pediram à Justiça a aplicação dos efeitos do pacto. No acordo, Dilmar concordou em pagar R$ 150,6 mil para se livrar do risco de uma condenação.
Ele é acusado de fazer parte de um esquema de fraude a licitação do setor de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros de Mato Grosso (STCRIP-MT). O grupo, em tese, crimonoso teria lançado mão de várias estratégias ilícitas para impedir a concorrência no setor.
Sem a realização do certame licitatório as empresas ligadas aos envolvidos continuariam a explorar, em caráter precário, inúmeras linhas de transporte intermunicipal, mantendo, desta forma, o domínio econômico do setor.
Especificamente a Dilmar Dal Bosco, foi imputada a acusação de valer-se das prerrogativas inerentes ao mandato parlamentar com a finalidade de inviabilizar a licitação. Após a fase de instrução criminal, o Ministério Público identificou, com relação ao deputado, a hipótese de ANPP.
No acordo, ficou estipulado que Dilmar se submeterá ao perdimento de R$ 150,6 mil em favor da Casa de Apoio do Hospital do Câncer, ligada à Igreja Presbiteriana de Cuiabá.
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