O cabo da Polícia Militar Gerson Corrêa Ferreira nega que tenha feito ameaças ao promotor de Justiça Mauro Zaque de Jesus e que tenha frequentado a boate Crystal depois de ter sido preso por conta dos grampos ilegais em Mato Grosso. “Isso quase acabou com meu casamento”, disse durante audiência na Sétima Vara Criminal, referente ao desmembramento da Operação Metástase.
Durante o interrogatório, um dos advogados dos réus citados na ação que investiga desvios da Assembleia Legislativa (AL) questionou o cabo se teria ocorrido a “barriga de aluguel” na Operação Metástase. O jurista pondera que a informações foi veiculada na imprensa. “Mídia para mim não serve para nada. Falaram que eu ameacei promotor, que quero que prove. Eu tenho acompanhado a mídia depois que disseram que eu fui na Crystal. Eu nunca fui lá”, nega o policial que era o analista de interceptações telefônica responsável pelas escutas dos servidores investigados na ação.
Cabo Gerson foi preso acusado de envolvimento em escutas ilegais contra diversas autoridades do estado. O policial era um dos analistas lotados no Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) utilizada o sistema Guardião, ferramenta usada nas escutas.
Cabo Gerson está na lista de espera por uma vaga no Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande. O pedido de vagas foi feito pelo desembargador Orlando Perri, que conduz as investigações dos grampos ilegais.
A transferência foi proferida após uma vistoria realizada pelos juízes Geraldo Fidélis, da 2ª Vara Criminal de Cuiabá, e Bruno D'Oliveira Marques, da 11ª Vara Criminal, revelou que o cabo estava tendo acesso a internet, aparelho telefônico, e, chegou a sair do local em que se encontra detido para ir a boate Crystal em Cuiabá, para "tomar cerveja" e ver "strip-tease".
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